Av. N.S. de Fátima com 8 de Dezembro, bairro Liberdade |
A
cidade de Guajará-Mirim jamais passou pela experiência de reeleger
um prefeito.
Em
período de eleição, a população perolense prefere descarta o
gestor de plantão no Palácio Pérola do Mamoré, depositando todos
seus sonhos e desejos em novas propostas e possibilidades de um
projeto político com capacidade de tirar o município do caos em que
se encontra, há mais de duas décadas.
A
lua de mel entre o novo alcalde e a população, costumeiramente,
dura até o início do primeiro inverno (período de chuvas intensas
na região amazônica). É quando a cidade vira um 'mar de lama' e o
que era 'lua de mel' vira um 'melado' só.
Os
primeiros sintomas do fim das 'juras de amor' entre a população e o
prefeito são visíveis nas ruas da cidade, logo no início da
estação invernosa: os moradores passam a sinalizar ou obstruir vias
da urbe tupiniquim, repletas de buracos e lama, com fortes riscos de
causarem acidentes, além de impor muitos incômodos a todos.
Diversas
ruas de vários bairros da cidade já estão mandado recadinhos
desiludidos ao prefeito, anunciando o fim do romance entre o alcalde
e o eleitor.
Se
existe amor e se é amor verdadeiro, o prefeito deve ter escondido na
manga de seu terno alinhado, uma 'cartinha apaixonada e sedutora',
relacionando diversas obras e serviços de qualidade a serem
realizados na cidade e, assim, reatar o namoro com o amado voto.
Quem
viver verá o final deste dramalhão mexicano-mamorese. Então
saberemos quem ficará e quem sairá de cena; se será um final feliz
ou melancólico.
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