O Festival Folclórico de Guajará-Mirim, conhecido como Duelo
na Fronteira, é muito mais do que uma celebração cultural. Ele representa um
marco fundamental para a valorização da identidade do povo guajaramirense, para
o fortalecimento da economia local, para o desenvolvimento do turismo regional
e para a inclusão da juventude em atividades artísticas e culturais.Imagem colhida na internet (https://rondonia.ro.gov.br/)
No coração da fronteira entre o Brasil e a Bolívia, o festival simboliza a riqueza e a diversidade cultural de um povo que carrega em suas raízes a miscigenação e o espírito de união. A rivalidade amistosa entre os bois-bumbás Malhadinho e Flor do Campo não é apenas um espetáculo, mas sim uma expressão viva da tradição oral, das cores, ritmos e crenças que moldam a identidade cultural da região.
Economicamente, o Duelo na Fronteira é uma força mobilizadora. Durante os dias do evento, Guajará-Mirim recebe milhares de visitantes, movimentando o comércio, a rede hoteleira, os transportes e os serviços alimentícios. Estima-se que milhares de reais circulem na cidade em cada edição, gerando empregos temporários e fortalecendo pequenos negócios locais, especialmente aqueles ligados ao artesanato e à culinária tradicional.
Além disso, o festival é uma vitrine para o turismo. Ele projeta Guajará-Mirim no cenário estadual e nacional como um destino de cultura, história e tradição. O evento desperta o interesse de turistas em busca de experiências autênticas, colocando a cidade no mapa do turismo cultural da Amazônia brasileira.
Outro aspecto essencial do festival é o seu papel na inclusão social e na formação cidadã da juventude. Jovens de diversas comunidades participam ativamente na preparação dos bois, na confecção das fantasias, nas danças, nas bandas musicais e nas apresentações teatrais. Ao se envolverem no evento, esses jovens encontram oportunidades de expressão, pertencimento e até mesmo de profissionalização no campo das artes e da cultura.
Portanto, o Festival Folclórico de Guajará-Mirim é mais do que uma festa: é uma ferramenta de transformação social, uma celebração das nossas raízes e uma alavanca para o crescimento econômico sustentável. Preservá-lo, valorizá-lo e fortalecê-lo é garantir que nossas tradições continuem vivas e que as futuras gerações tenham orgulho de sua história.
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