REVOLUÇÃO:
CULTURA QUER MAIS COMPROMISSO E RESPEITO
Na
última quinta-feira, 19, aconteceu a primeira reunião promovida pelo segmento
cultural do Estado de Rondônia, juntando artistas plásticos, atores, músicos,
mestres da cultura popular, gestores culturais, escritores, colunistas culturais
e representantes de instituições civis da área, para juntos, definirem os
princípios e objetivos do Manifesto “Revolução Cultural”.
A
reunião que aconteceu na Casa de Cultura Ivan Marrocos, em Porto Velho, foi recheada de
depoimentos indignados, relatos e desabafos revoltados, marcando claramente o
sentimento de orfandade e total abandono que nutre os produtores e gestores culturais
de Rondônia.
As incipientes
atitudes públicas por parte do Governo de Rondônia - ou mesmo a total ausência
da ação pública nesta esfera de poder – tem levando os artistas e produtores
culturais a se mobilizarem em defesa da cultura e do fortalecimento da
instituição cultural estadual, responsável pela promoção das políticas públicas
culturais em Rondônia.
O
segmento cultural quer mais compromisso e firmeza por parte do Governador
Confúcio Moura, sobretudo forte empenho, para uma gestão mais qualificada no
campo da cultura.
Raymison, Lú, Ariel e Ana: o quarteto forte da cultura |
Grandes
eventos populares e culturais que necessitam da mão pública para serem
realizados (Arraial Flor do Maracujá e Duelo na Fronteia) aconteceram em 2012 em
clima sofrível e angustiante, por conta da pouca, patética e atrapalhada
participação da Secretaria Estadual de Cultura, Esporte e Lazer (SECEL), que
ultimamente tem figurado mais nas colunas policiais que nas ações culturais.
O
segmento entende que a instituição pública cultural e o segmento cultual não
podem ser penalizados, em função da conduta de seus gestores, e que o
Governador Confúcio Moura tem que demonstrar mais compromisso para com o artista e o
patrimônio cultural de Rondônia.
Segundo fala do Secretário Municipal de Cultura e Turismo de Guajará-Mirim, Ariel
Argobe, que participou da reunião, "para se defender mais política pública para
cultura, é necessária ocupar praças e ruas, em uma grande manifestação de protesto,
coclamando a participação de todos, em favor e defesa de mais e eficientes parcerias culturais entre Estado e municípios".
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