Equipe de fiscais apreendendo equipamentos do Mercado Cultural |
Fiscais recolhem instrumentos musicais |
Os mecenas e proprietários dos estabelecimentos vitimados pela equipe de fiscais do Código de Postura Municipal, são patrocinadores, inclusive, dos cachês dos nossos aristas caboclos e convidados que se apresentam no Mercado Cultural, cantando esta terra, sua história e sua gente, exaltando e confirmando nossa identidade cultural e nossos heróis. O palco do antigo Mercado Central, hoje, vai muito além de um simples espaço comercial. O Mercado Cultural representa para portovelhenses e rondonienses, de uma maneira brava e legitima, nossa derradeira trincheira definidora do ser cultural amazônico.
Os argumentos apresentados pela equipe do Código de Postura do município são os mais inconsistentes possíveis – inacreditáveis, para ser mais exato – que possa justificar, irrefutavelmente, tal absurdo. Segundo o Código de Postura, o material foi recolhido do Mercado Cultural em razão do uso inadequado do espaço, uma vez que se trata de um teatro e não de uma casa de shows culturais.
O Vereador Sid Orleans esteve no local, conversou com a Chefe dos fiscais, mas não pode fazer nada para defender os artistas e o Mercado Cultural. |
Músicos, cantores, sambistas, artistas plásticos, dançarinos, artesãos, mestres da cultura popular e agitadores culturais, mobilizados, se apresentarão no palco do mercado, nesta quinta, dia 23 de junho, a partir das 20:00 horas, durante a realização do Projeto Quinta Cultural, excepcionalmente destinado, hoje, para protestos em defesa do artista, da cultura e do patrimônio cultural local. Os coordenadores do protesto solicitam ao público que leve seu ‘banquinho’ para se acomodar, uma vez que o Mercado Cultural teve parte de seus equipamentos estruturais aprendidos pela equipe de Fiscalização da Prefeitura de Porto Velho.
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