segunda-feira, 22 de novembro de 2010

FESEC SE REUNE COM REPRESETANTES DA ALE E DO GOVERNO


Bateria e Rainha da Bateria do GRES Rádio Farol, carnaval 2010
 A Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas de Rondônia (FESEC) participou na última sexta-feira, 19, de duas audiências com autoridades do legislativo e do executivo estadual, para apresentar e discutir o financiamento da proposta da Federação para o carnaval de 2011.
No primeiro encontro, a Diretoria Executiva da FESEC foi recebida pelo Deputado Estadual Eurípedes Lebrão, da Comissão de Finanças, Economia e Orçamento da ALE, para quem apresentou a proposta e pediu apoio para realização do carnaval de 2011. Em seguida, a equipe da Federação foi recebida no Palácio Presidente Vargas, pelo Secretário-Chefe da Casa Civil, Guilherme Erse, que se colocou à disposição do projeto, afirmando que irá acompanhá-lo até o último dia de trabalho dessa atual administração.


Desfile do GRES Asfaltão, carnaval 2010

Dentre as novidades defendidas pela FESEC para o próximo carnaval, consta a transferência da Passarela do Samba Edson Fróes, local por onde desfilam as escolas de samba e alguns blocos carnavalescos de Porto Velho, para Av. Rio de Janeiro, nas proximidades da OAB.

Segundo a Federação, a mudança de endereço é uma atitude necessária, considerando que o atual espaço localiza-se muito distante das duas regiões mais populosa de Porto Velho, zonas leste e sul, lados da cidade onde mora o grande público amante do carnaval, portanto, na contramão de brincantes, admiradores, produtores culturais e o público em geral.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira - GRES Os Diplomatas do Samba/2010
Pela manhã do dia 22, última segunda-feira, a Diretoria da Federação foi recebida na ALE pelo Deputado Estadual Edson Martins, membro efetivo da Comissão de Finanças, Economia e Orçamento. Em seguida, a equipe da FESEC foi recepcionada na SECEL pelo Secretário Estadual de Cultura, Esportes e Lazer, Jucélis Freitas. Com essas duas autoridades a Federação discutiu as formas de repasse do auxílio montagem às escolas de samba para o carnaval de 2011.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

CORRIDA DE SALTO ALTO NO 1º DE DEZEMBRO

I Miss Cidadania LGBT - Zona Leste de Porto Velho
O dia primeiro de dezembro foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o dia mundial de prevenção contra a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), doença transmitida por contato entre o sangue contaminado e o sangue não contaminado ou contato sexual sem preservativo.

 Lideranças do movimento social LGBT, articuladoras do agrupamento Porto Diversidade, coletivo de discussão para promoção da cidadania de gays, lésbicas bissexuais, travestis e transexuais da zona leste da cidade de Porto Velho, fitando o fortalecimento da campanha mundial de combate à AIDS e uma maior visibilidade ao dia primeiro de dezembro em Rondônia, realizarão o I Encontro LGBT da Zona Leste, na Escola Estadual São Luiz, e a I Corrida de Salto Alto, evento que irá acontecer na Rua Idalva Fraga Moreira (entre as Ruas Benedito Inocêncio e Inácio Mendes), no mesmo dia, a partir das 16h00min

III Marcha Municipal pela Diversidade Sexual - Zona Leste - P. Velho
O Dia Mundial de Luta e Combate À AIDS é uma data em que se alerta para a necessidade de se desenvolver e fortalecer o esforço mundial da luta contra a AIDS, estabelecendo o entrelaçamento de comunicação, promovendo a troca de informações e experiências, de se criar um espírito de tolerância social e, assim, amenizar o preconceito sofrido pelos portadores do HIV, o vírus causador da AIDS. É o dia de se esclarecer sobre infecção por HIV, de se ocupar das pessoas infectadas pelo HIV e das doenças da AIDS, e de se saber mais sobre esta mal. Este dia internacional de ação coordenada contra a AIDS já se constituiu em um grandioso evento anual promovido em quase todos os países do mundo.
No Brasil, a data foi estabelecida em 1988, a fim de alertar a população sobre as formas de transmissão da doença, os avanços da mesma pelo país e informar sobre as políticas públicas brasileiras de prevenção e combate à AIDS.

O Governo de Rondônia, em parceria com ONGs, desenvolve ações e políticas públicas estabelecidas pelo Governo Federal, inclusive oferecendo tratamento gratuito aos portadores do vírus HIV, visando o combate às DST/AIDS.
 
III Marcha Municipal pela Diversidade Sexual
Para fortalecer e avançar com estas políticas e atitudes de prevenção no lado leste da cidade de Porto Velho, região de grande população jovem, o Coletivo Porto Diversidade promove esse encontro, para o segmento LGBT, e realiza a corrida de salto alto, focando esta população, quase sempre em situação de vulnerabilidade social.






sexta-feira, 12 de novembro de 2010

HISTORIA DO CARNAVAL EM PORTO VELHO


Por Silvio M. Santos

Nos clubes entravam só a “alta”

Hoje o Zekatraca conta um pouco sobre os memoráveis bailes no Ypiranga, Bancravé e companhia da folia

Como dissemos, os corsos dominaram os desfiles carnavalescos em Porto Velho até o inicio dos anos 50. Porém, os clubes existentes à época mantinham seus blocos com o intuito de animar os bailes carnavalescos. Esses bailes começam a ser realizados a partir do mês de outubro quando os clubes promoviam os famosos “Grito de Carnaval”. Vale salientar que os grandes cordões carnavalescos pertenciam aos clubes Internacional, Noroeste e Ypiranga. O Noroeste era dirigido pelo seu Elias Gorayeb e era frequentado pelas famílias dos seringalistas e comerciantes mais abastados. O Ypiranga tinha como sócios os chamados “Categas” funcionários públicos que exerciam cargos de confiança, na Madeira-Mamoré, na prefeitura e depois no governo do Território Federal do Guaporé. O Clube Internacional funcionava como se fosse o Clube Oficial da cidade, já que reunia o alto escalão dos funcionários da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

Contam os mais antigos, que em determinada época ou quando Aluizio Pinheiro Ferreira assumiu a direção da Estrada de Ferro e depois como primeiro governador do Território Federal do Guaporé, os bailes no Internacional só começavam quando ele chegava.

O Clube Internacional fechou suas portas na segunda metade dos anos 1950. Era um casarão de madeira que ficava a Rua Sete de Setembro, justamente onde hoje se encontra a sede do Ferroviário Atlético Clube. Seu bloco carnavalesco só brincava na sede, quer dizer, não participava dos desfiles pelas ruas da cidade, nem mesmo em corsos.

O Ypiranga que existe desde 1917 sempre se destacou nos desfiles carnavalescos colocando seus blocos, agora a grande pedida no inicio da nossa Porto Velho era o Bloco do Noroeste.

Apesar da grande animação nos bailes carnavalescos desses clubes, nosso carnaval de rua só passou a “pegar fogo” de verdade a partir de 1950, quando os clubes sociais passaram realmente a dominar o carnaval de rua com os desfiles dos seus blocos.



OS BLOCOS DA PRESIDENTE DUTRA


Quando me entendi como gente, já em meados da década de cinquenta, os desfiles aconteciam na rua Presidente Dutra entre a D. Pedro II e a 7 de Setembro. O interessante, era que os blocos desciam a Presidente Dutra passando pela frente do Porto Velho Hotel (hrje Unir Centro), se apresentavam para as autoridades e jurados em frente ao palanque, geralmente instalado na Rua Henrique Dias entre o prédio do Banco do Brasil (hoje Sesc) e a Pensão do Napoleão, ao lado da Associação Comercial. Depois de se apresentarem para os jurados e autoridades, os blocos seguiam até a Praça Rondon e dobravam a esquerda na Sete de Setembro e depois, já sem tocar (a maioria), subiam a José de Alencar até a D. Pedro II e retornavam pela Presidente Dutra desfilando novamente para o público, jurados e autoridades.

Os blocos eram formados por sócios dos chamados clubes sociais, cujos mais famosos eram: Ypiranga (o clube dos categas); Danúbio Azul Bailante Clube; Guaporé; Imperial e depois veio o Bancrévea Clube (dos Bancários do Banco da Borracha).

Sem que nada determinasse, esses blocos se identificavam por categoria social e cada categoria disputava entre si. Por exemplo: o Bloco do Ypiranga disputava com o Bloco do Bancrévea; o Bloco do Danúbio com o do Guaporé e Imperial. Se o Bloco do Clube Guaporé ganhassem do Bloco do Danúbio e do Imperial, pronto, a festa estava feita, não interessava se havia perdido para Bancrévea ou Ypiranga.

Na realidade, a disputa mais esperada era a dos blocos dos clubes Ypiranga e Bancrévea, principalmente quando os dois passaram a ser comandados pela Professora Marize Castiel Bloco do Ypiranga e a empresária Neire Azevedo Bloco do Bancrévea.

Nessa época desfilavam os chamados blocos de originalidade, "Rei da Selva" do Valdemar Cachorro que disputava com o Bloco do Inácio Campos, além do famoso Bloco da Cobra e os blocos de sujo e foliões do “Bloco do eu Sozinho".

Os blocos de clubes sociais dominaram o carnaval de Rua de Porto Velho até meados da década de sessenta, quando perdem a hegemonia para as escolas de samba Diplomatas e Pobres do Caiari.



Sílvio Santos é colunista cultural, sambista, amo de boi e "tudo mais que for de bom na área cultural"

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

CONGRESSO APROVA PLANO NACIONAL DE CULTURA

Grupo de dança Do Nosso Jeito - Zona Leste/PVH
O Congresso aprovou ontem, por unanimidade, o Plano Nacional de Cultura (PNC) em caráter terminativo - agora, só falta a sanção presidencial. Assim como outros planos de políticas públicas (Plano Nacional de Saúde e Plano Nacional de Educação), o PNC estabelece metas obrigatórias para os próximos dez anos na área cultural.

"É equivalente à carta de navegação para os marinheiros: traz as diretrizes para os governos estaduais e municipais e o governo federal, para que o fogo não seja reinventado todo dia", disse ontem, 20 minutos após a aprovação, o Ministro da Cultura, Juca Ferreira. A derradeira aprovação do projeto de lei, na manhã de ontem, se deu por unanimidade na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.

Segundo o Ministério da Cultura, o projeto do plano foi concluído após consultas públicas, audiências e debates (muitos deles organizados pelo próprio Congresso) - entre eles a 1.ª Conferência Nacional de Cultura, Câmaras Setoriais, Fóruns e Seminários. Já o texto foi um trabalho em parceria entre os Poderes Legislativo e Executivo. Como é previsto na Constituição Federal (foi incluído na emenda constitucional 48, em 200), é decisivo na formulação de políticas públicas de longo prazo.

Segundo o texto, o plano inclui: "Fortalecimento institucional e definição de políticas públicas que assegurem o direito constitucional à cultura; proteção e promoção do patrimônio e da diversidade étnica, artística e cultural; ampliação do acesso à produção e fruição da cultura em todo o território; inserção da cultura em modelos sustentáveis de desenvolvimento socioeconômico; estabelecimento de um sistema público e participativo de gestão, acompanhamento e avaliação das políticas culturais."
Ensaio Boi-Bumbá Vencedor

Entre os projetos vitais para o MinC, em tramitação no Congresso, estão o ProCultura (que reforma a antiga Lei Rouanet e cria fundos de incentivo direto); o Vale Cultura (adoção de um vale, semelhante aos vales-refeição, que dará R$ 50 para os trabalhadores adquirirem ingressos de cinema, teatro, museu, shows, livros e outros produtos culturais); a criação do Sistema Nacional de Cultura (que formaliza a cooperação entre União, Estados e municípios); e a PEC 150, que estabelece piso mínimo de 2% do orçamento federal, 1,5% do estadual e 1% do municipal para a cultura. Outra legislação, essa mais polêmica, em exame no Congresso é o anteprojeto de lei que moderniza a Lei de Direito Autoral (Lei 9.610/1998), que tem como principal objetivo abarcar as questões autorais dentro da nova ordem digital. Combatido por setores da área musical, foi acusado de "dirigismo" por associações de classe. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

AE - Agência Estado
10 de novembro de 2010
8h 46

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

REUNIÃO NA FESEC

Comissão de Frente Asfaltão
A Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas de Rondônia (FESEC) estará realizando em sua sede, localizada à Rua Nicarágua com Tiradentes – ao lado do Comando Geral da PM – bairro Embratel, nesta próxima sexta-feira, dia 12, a partir das 18h30min horas, reunião com presidentes e representantes das escolas de samba, para tratar da proposta que pretende mudar o desfile das escolas de samba de Porto Velho, já para o Carnaval de 2011, da atual Avenida dos Imigrantes para Avenida Rio de Janeiro, nas proximidades do Clube da OBA.


Diplomatas do Samba

A FESEC ressalta que a apoteose carnavalesca de 2011 dar-se-á em um momento que se busca reorganizar o desfile dos GRES da capital, a partir de amplo diálogo com o executivo municipal, por meio da Fundação Iaripuna, objetivando o soerguimento das apresentações das escolas de samba que outrora fora reconhecido como um dos mais expressivos acontecimentos culturais do norte brasileiro.

Além dos Presidentes das escolas de samba, a Federação convidou, também, para participar desta reunião o Sr. Marcelo F. Fernandes, Secretário Municipal de Obras; Jair Ramires, Secretário Municipal de Serviços Básicos; Sr. Mário Sérgio, Presidente da EMDUR e o Sr. Altair Santos (Tatá), Presidente da Fundação Iaripuna.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A FORÇA DA MULHER

Emiliano José (*)

Uma vitória do povo brasileiro. A vitória de um projeto político. A vitória de uma mulher. Talvez isso possa ser uma boa síntese das eleições deste domingo. O Brasil que a nova presidente encontra não é o mesmo de 2003, quando Lula assumiu. É muito melhor. No entanto, os desafios que Dilma Rousseff tem pela frente são enormes, sobretudo o de continuar a luta para diminuir a desigualdade social que ainda nos afronta, preocupação que ela manifestou sempre durante a campanha.

Tenho convicção de que a democracia está se consolidando no Brasil. Que o povo brasileiro amadurece cada vez mais. Que a cidadania cresceu. Que a consciência da nossa gente não se submete mais com tanta facilidade aos chamados meios de comunicação de massa, cujo núcleo central é escandalosamente partidarizado. Que os grotões desapareceram de nossa cena política. Que não há mais donos de votos no País, especialmente para as eleições majoritárias. Que não se subestime mais a capacidade do nosso povo.

Creio que definitivamente caiu por terra a noção da existência de formadores de opinião situados na chamada mídia hegemônica. Ou, dito de outra forma, a importância desses atores diminuiu muito. O povo reage é diante das políticas públicas, do resultado efetivo da atuação do governo face à sua vida. Por que razão o povo brasileiro iria deixar de votar numa candidata que representava a continuidade de políticas que o beneficiaram tanto nos últimos anos e trocá-la por outro, que representava tão nitidamente políticas que o prejudicaram enormemente, como o governo Fernando Henrique Cardoso?

Penso muito no desprezo que alguns daqueles que se acreditam formadores de opinião tem pelo povo brasileiro. Não se conformam com a popularidade do presidente Lula, tentam desqualificá-lo o tempo inteiro, confrontando-se com índices de aprovação superiores a 80%. E embarcaram de forma resoluta na tentativa de desqualificação da candidata Dilma Rousseff, inclusive na sordidez que envolviam os falsos dossiês sobre sua atuação política ou, ainda, sobre o odioso caso da posição diante do aborto.

O povo brasileiro elegeu Dilma com muita consciência de que apoiava um projeto político. Há aqueles que atribuem a eleição de Dilma apenas ao inegável carisma do presidente Lula, e não há dúvida de que isso contou. Parafraseando Caetano Veloso, que referiu-se a Roberto Carlos dizendo a gente sabe a quem chama de rei, o povo sabe a quem chama de líder.

Lula é o maior líder político e popular da história do Brasil. No entanto, não fosse o extraordinário governo feito nesses oito anos, com resultados nunca antes vistos, para melhor, nas condições de vida do povo brasileiro, e certamente não bastaria o carisma do presidente Lula.

O carisma se afirmou por conta, sobretudo, das políticas públicas que foram levadas a cabo pelo governo, fruto de um projeto político pensado pelo PT, desenvolvido com mais consistência entre o final dos anos 90 e início do novo milênio. Claro que esse projeto encontrou um ator singular, de uma capacidade rara, de uma intuição política fantástica, e que soube, portanto, dar consistência a tudo que havia sido pensado pelo PT.

O partido compreendeu a complexidade do Brasil. Superou quaisquer tentações isolacionistas, procurou alianças amplas e pensou uma revolução de longo prazo, uma revolução democrática, que enfrentasse a profunda desigualdade social que nos afronta há séculos, que situasse a Nação de forma soberana na arena mundial. Desde o seu nascimento, o partido havia superado a dicotomia entre socialismo e democracia. E no projeto concebido mais recentemente certamente reafirmou para si mesmo que o processo de mudanças no Brasil se daria no leito democrático, do qual nunca abriu mão.

E pôde experimentar nesses oito anos, ao lado dos partidos aliados que chamou para o projeto, o quanto é possível mudar o Brasil, as condições de vida do povo brasileiro, no exercício pleno da democracia. Tirar quase 30 milhões da pobreza absoluta e elevar mais de 30 milhões da pobreza à classe média é o maior triunfo desse projeto. Foi nele que o povo votou.

E foi a vitória de uma mulher. A vitória da mulher brasileira. O ano de 2002 marcou um fato inédito na história do Brasil: a eleição de um presidente operário. Agora, o povo brasileiro produz outro fato inédito: pela primeira vez elege uma mulher.

Nunca se viu um ataque tão descabido, tão sórdido, tão abaixo da linha de cintura à figura da mulher como foi feito pela campanha do candidato adversário. Nossas ilusões nos levaram a pensar numa campanha de bom nível, face ao passado de Serra. Foi um grave engano.

Nunca o nível baixou tanto, e contra uma mulher. E procurando buscar nos recantos obscuros da alma da sociedade brasileira os elementos que suscitassem o ódio, que alimentassem os preconceitos, que suscitassem a raiva contra a mulher, contra todas as mulheres, e especialmente contra aquelas que eventualmente tivessem que recorrer ao aborto.

E a chamaram despreparada, e a chamaram teleguiada, e quiseram-na sem vida política, e a denominaram terrorista, como se terroristas fossem todos os que resistiram à ditadura. E semearam mentiras, e fizeram milhões de telefonemas clandestinos com toda sorte de calúnias contra ela.

E ela ganhou. Ganhou a grande mulher que é Dilma, que soube superar uma doença, que não se abalou com a sordidez que se alevantou contra ela, e se torna assim a nossa primeira presidente mulher. As mulheres do Brasil estão em festa. E os homens também. Há um caldo de revolução cultural na eleição dessa mulher. Os homens viverão uma experiência nova: a mulher que sempre soube cuidar dos filhos e da casa, e que nunca deixou também de viver intensamente a vida pública, irá agora dirigir os homens e mulheres do Pais, cuidar com imenso carinho de todo o povo brasileiro, acelerando o processo de distribuição de renda iniciado com tanta firmeza pelo presidente Lula.

(*) Jornalista, escritor, professor

PT DE GUAJARÁ-MIRIM PARTICIPA DE ENCONTRO POLÍTICO COM EVO MORALES

Profa. Lília Ferreira, Presidente PT/GM O Presidente da Direção Regional do Movimiento al Socialismo - Instrumento Político por la Soberanía...