Neste
final de semana, nossa família recebeu a visita de meu irmão caçula, Ananias
Moriá, que mora em Porto Velho. Veio visitar os ‘velhos’ e matar a saudade de
sua terrinha natal. Uma de suas primeiras providências - depois do colinho da
mamãe e do cheiro do velho - foi comparecer ao Cemitério Municipal Santa Cruz,
visitar o túmulo de minha irmã Maria Azemaveth da Costa Brasil, falecida em
1974. Ananias foi ao campo-santo do município sozinho.
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Ananias Moriá e Victor Gabriel em visita ao túmulo de Veth |
Alguns
minutos depois ligou, pedindo informações da localização exata do túmulo da
saudosa Vethinha, pois enfrentava dificuldades para localizá-lo. Resolvi ir até
lá, ajudá-lo. Peguei a surrada objetiva, uma Lumix 24x HD, a companheira
inseparável de todas as ocasiões.
Lá
chegando constatei o óbvio: matagal, lixo, entulho e o ‘cacete a quatro’
tomando conta de todo cemitério e, em algumas situações, chegando mesmo a
encobrir sepulturas e áreas inteiras da necrópole.
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Cemitério Santa Cruz, Guajará-Mirim, RO |
Empunhei
a objetiva e fui registrando a infausta e triste imagem de sempre, com a qual nós,
guajaramirenses, somos obrigados a conviver: mais uma cena funesta na paisagem
de Guajará-Mirim. Até parece que a ideia de morte e a saudade dos entes não são
motivos suficientes para atormentar nossa existência.
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Cemitério Santa Cruz, Guajará-Mirim, RO |
As
fotografias – pensei - irão ilustrar um artigo. Mais um?! Falar sobre um tema
já dito e repetido milhões de vezes, que mais parece um mantra. Escrever o que
todos já sabem? Aí é chover no molhado novamente. Não, melhor não. Deixo que as
imagens falem por si só.
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