Irmãos Kbral e Ednart Gomes (à direita, escultura do Chaves) |
A
queda de braço ganhou as redes sociais, legítimo cenário de uma guerra
pós-moderna, onde os fãs dos artistas e irmãos biológicos Ednart e Kbral Gomes
realizam ferozes e sangrentas defesas e ataques virtuais (sem hackers), sobre a autoria das obras
instaladas no passeio pública da Avenida XV de Novembro, atribuindo o trabalho
de arte lá exposto, aos irmãos jurutinenses que há décadas residem no município
de Guajará-Mirim.
Estrutura em ferro da escultura do Seu Madruga |
Ednart
e Kabral também afirmam: “trata-se de uma agente que defende a máxima de que “santo
de casa não faz milagres”, preferindo atribuir o trabalho
artístico realizado por nós, a um autor que ninguém viu ou ouviu falar; que
não tem nome RG, CPF e endereço”; que esteve na cidade e que já foi embora. Em
resumo, é a legião dos pessimistas, dos que defendem a “pedagogia do auto-ódio”: ama
tudo que vem de fora (inclusive merda), e odeia tudo de bom e fantástico que é
realizado aqui (inclusive as obras de artes e seus artistas).
Da
tropa dos contrários e pessimistas de plantão, segundo fontes seguras,
destaca-se o alcalde perolense, que esteve na churrascaria e declarou não ter
gostado do objeto de arte. “É provável que nosso alcalde acostumou-se com a
plástica do horroroso, haja vista as péssimas condições urbanísticas e a
estética desagradável de nossa Pérola do Mamoré, cidade que tem como mandatário
um dublê de artista plástico desavisado”, declarou Ednart Gomes. Todavia, vele
lembrar que as dissecações estéticas são juízos de valores, do plano subjetivo e
pessoal.
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