sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

QUEM É QUE TANTO ODEIA GUAJARÁ-MIRIM?



           
Plantas cortadas dos canteiros da cidade
Quem acha que Guajará-Mirim tem descarrilado dos trilhos, nas últimas duas décadas, por absoluta ausência de projetos políticos dos grupos e partidos que chegam no Palácio Pérola do Mamoré, está redondamente enganado.

            Tenho observado, ao circular pela cidade, que algumas iniciativas simples, que não dependem da autoridade ou instituição pública para dar certo, não funcionam ou dão erradas, porque tem quem queira esta cidade não dando certo. Pois é, logo Guajará-Mirim, que já foi conhecida como a cidade mais bonita de Rondônia, outrora tão bela que recebeu o codinome de ‘Pérola do Mamoré’ - porém, isto é passado distante - a cidade, hoje, é conhecida com a urbe rondoniense mais ‘esculhambada’ do pedaço. 

Plantas destruídas em Guajará-Mirim
Há um ano, eu, mais alguns amigos, buscando inverter esta condição de cidade feia, suja e abandonada. Voluntariamente adotamos alguns canteiros de algumas avenidas da região central e histórica da cidade, onde estamos tentado, insistentemente, cultivar plantas ornamentais. Periodicamente vamos ao centro da cidade, para amanhar novas mudas e fazer a manutenção das primeiras mudas plantadas.

É decepcionante, pois não é raro encontramos as plantas cortadas ou arrancadas. As varetas fincadas ao redor de cada muda de planta, para proteção, são quebras ou simplesmente arrancadas e deixada lá mesmo, onde jaz a cova – como chacota, a meu ver.

Plantas destruídas em Guajará-Mirim
A população e o meio midiático costumam culpar as autoridades públicas como responsáveis por tudo aquilo que não funciona, está faltando ou está errado na cidade. Hoje sei que não é bem assim. Não que tais autoridades sejam inocentes, mas entendo que a população, ou no mínimo alguém, trabalha contra tudo e qualquer iniciativa que tenha possibilidades de frutificar e apresentar bons resultados. Vândalos, arruaceiros e péssimos exemplos de ‘sujeitinhos’, incansavelmente trabalham contra boas iniciativas e querem mais é que a cidade vá para o brejo, pra bancarrota - só pode!

Quem é que tanto odeia Guajará-Mirim? Quem são estas pessoas tão pequenas, bárbaros da Idade Média que ainda subsistem na Pérola do Mamoré? Quais são seus propósitos, destruído o patrimônio público ou a iniciativa, voluntária, de alguns que querem mudar a cidade para melhor? Quais são seus projetos para cidade? São autoridades, pessoais simples, empresários, religiosos, desocupados, loucos?

Não sei quem tais malfeitores, porém, só sei dizer que com suas atitudes covardes ainda não me convenceram a desistir. Apesar dos pesares; apesar de alguns torcendo contra, destruindo nosso trabalho, ainda assim vamos continuar com o projeto. Tenho que acreditar no ser humano e nas possibilidades de mudanças para, quem sabe, lá no futuro, ser possível uma cidade melhor.

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