MAIS PANO PRA MANGA
A publicação dos artigos intitulados “EFMM, MALHADINHO, FLOR DO CAMPO E DESELEGÂNCIA” e “GUAJARÁ, A CASA ROSADA, O BOI E EU” ainda rendem bate-boca nas ruas da Pérola do Mamoré.
Não que eu tenha me envolvido em discussão com algum descontente com o teor dos textos publicados. Nada disto.
O grande argumento que vinha sendo utilizado por alguns, com o objetivo de desqualificar o teor do meu primeiro texto, era a tesa do forasteiro. Afirmavam que não sou daqui e não falava com conhecimento de causa.
Foi aí que eu publique o segundo texto: “GUAJARÁ, A CASA ROSADA, O BOI E EU”, que versa sobre o lugar onde nasci, a minha infância até aos 12 anos de idade, correndo pelas ruas do bairro Tamandaré, em Guajará-Mirim, dentre outras informações veiculadas.
Os dois textos criaram seguidores, do lado de cá – os que concordaram com os escritos -, e a ala dos contra, defensora da tese do forasteiro.
Uma determinada pessoa da turma contrária, que não se conforma e não acredita nas minhas origens, encontrou uma leitora do meu blog. Não deu outra: foi o bate-boca em plena via pública. Resumo da ópera: a leitora deletou o cidadão inconformado de sua lista de amigos das redes sociais.
Pela tese dos contrários, então podemos concluir (equivocadamente) que só podem defender a preservação da floresta Amazônica quem nascer nesta região do mundo.
Pergunta-se, pois: Alguém que mora em outra região brasileira, em outro país, noutro continente ou que nasceu no Deserto do Saara não poderá fazer a defesa da floresta? Seu argumento será desqualificado pelo simples fato de não ter nascido na Região Amazônica?
Quem não nasceu em Guajará-Mirim não poderá nunca discorre sobre o Festival Duelo da Fronteira, analisar a estética do folclore local e de nossos artistas? Durma-se com um barulho deste!
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