GUAJARÁ, A CASA
ROSADA, O BOI E EU
Casa Rosada - aqui morei até o ano de 1975 |
No dia 03 de maio, postei em meu
blog um texto intitulado “EFMM, MALHADINHO, FLOR DO CAMPO E DESELEGÂNCIA”,
versando sobre o evento que celebrou aqui em Guajará-Mirim, o Centenário da
lendária Madeira-Mamoré.
O texto provocou um tsunami de
comentários revoltosos nas redes sociais. O descontentamento foi forte para uma
ala da Nação Azul e branca, que me acusou de forasteiro, desconhecedor da causa
que abordava e, em tom de ameaça, alegava que meu telhado é de vidro.
No tocante à acusação de
forasteiro, apresento a todos a Casa Rosada, localizada na Avenida 13 de
Setembro, 644, Bairro Tamandaré. Neste endereço morei até o ano de 1975. Antes
da Casa Rosada, morei em um domicílio
construída pelo meu pai (que até hoje existe), localizado na Rua Pedro
Eleotério (antiga 12 de Julho), próximo ao Centro de Saúde Carlos Chagas,
também no Bairro Tamandaré.
Lamento decepcionar aos que me
acusam de forasteiro. Nasci na antiga maternidade pública de Guajará-Mirim, no
ano de 1963. Sou caboclo beradeiro – legítimo - das barrancas do Rio Mamoré e,
até meus 12 anos de idade, estudei na Escola Estadual Almirante Tamandaré.
Casa construída pelo meu pai, onde também morei. |
Participei, até o ano de 1975, da
farra da matança do boi-bumbá de D. Gregória, que acontecia em um determinado
dia do período junino. O boi-bumbá corria pelas ruas do bairro – “azulado” -,
perseguido por uma legião de moleques. Era o ritual da matança. Participar
dessa algazarra, para mim, era uma das melhores coisas da vida.
Para finalizar, ainda tratando das
manifestações sobre o texto escrito e publicado, devo informar que recebi vários
cumprimentos e parabéns, vindos de diversos setores do segmento cultural,
inclusive de uma ala do respeitado e elegantíssimo Boi-Bumbá Malhadinho, endossando
o teor do texto divulgado.
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