EFMM, MALHADINHO, FLOR DO CAMPO E DESELEGÂNCIA
Da esquerda para direita: Dayan Saldanha, Diego Orsini, Basílio Leandro e Francisco Leilson Chichão |
Na última segunda-feira, dia 30 de abril, véspera do feriado de 1º de maio, aconteceu na cidade de Guajará-Mirim, a festa que celebrou o centenário da conclusão da obra da monumental e lendária Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, ocorrido no dia 30 de abril de 1912.
A solenidade alusiva aos cem anos de assentamento do último dormente da EFMM foi organizada pelo Governo de Rondônia, com o apoio da Prefeitura Municipal da Pérola do Mamoré.
Participaram da solenidade o Secretário da SECEL, Francisco Leilson Chicão que, em sua fala, dedicou o evento à memória do Ex-Presidente do Boi-Bumbá Flor do Campo, Dr. Luiz Menezes; o atual e o Ex-Secretário de Cultura e Turismo de Guajará-Mirim Diego Orsini e Dayan Saldanha, respectivamente, e o Superintendente de Turismo do Governo de Rondônia, Basílio Leandro.
Daiana Azzi, Porta-Estandarte do Flor do Campo |
Artistas regionais consagrados como Silvio José, Silvio Santos, Grupo Manôa, o artista plástico Bototo, Caribé e banda (comandada por Tino Alves), realizaram grandes apresentações que encantou o público presente.
Porém, o ápice da festa foi mesmo as apresentações dos Bois-Bumbás Flor do Campo e Malhadinho, patrimônios culturais imateriais de Guajará-Mirim. Para suas apresentações, as duas agremiações levaram grande trupe de artistas, reunindo itens, batuqueiros, dançarinos, cantores e bandas.
Na Praça do Museu, onde aconteceu o evento comemorativo, foi também montada a Feira do Artesanato, com várias barracas, reunindo e comercializando o que há de melhor do artesanato local.
Raissa, Porta-Estandarte do Malhadinho |
Nos bastidores, a única critica vinda de setores das duas agremiações, recaiu sobre a atitude grosseira do Levantador de Toadas do Malhadinho, que - a exemplo da mesma deselegância com a qual havia recebido representantes da agremiação Vermelha e Branca que prestigiaram a feijoada realizada pelo Grupo do Léo, dia 28 de abril, onde também citado artista se apresentou – resolveu prestar homenagem ao Flor do Campo e, de forma muito deselegantemente, cantou a toada chacota do cocoricó.
O desairoso Levantador de Toadas da Nação Azul e Branca não observou que aquele momento impar, na Praça do Museu, era de união das nações, em favor da Madeira-Mamoré, nosso imensurável patrimônio cultual material. Não cabia tresloucado desafio.
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