terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

CARNAVALESCOS NA PONTE AÉREA

Cabeleira, Presidente do Armário Grande


 Manaus, São Paulo e Rio de Janeiro. Este é o trecho percorrido pelos carnavalescos de Porto Velho, em busca de material mais barato para confeccionar fantasias, adereços e alegorias das escolas de samba. Como ainda não houve o repasse financeiro, nem da Prefeitura e nem do Governo do Estado, os presidentes são obrigados a fazerem empréstimos, usar o cartão de crédito dos familiares e amigos, se valerem da agiotagem e correr contra o tempo, para realizar o maior espetáculo de cultura popular que Rondônia é capaz de produzir: o carnaval das escolas de samba de Porto Velho.
Já se aventurou neste percurso, semana passada, uma equipe da Escola de Samba Os Diplomatas. No último final de semana, embarcaram rumo ao sul maravilha, em busca de tecidos, plumas, material de acabamento, pedraria e das últimas novidades em termos de carnaval, equipes de carnavalescos da Asfaltão (Vanilce, Silvia e Reginaldo Macumbinha) e do Armário Grande (Cabeleira).

Enquanto isso, por aqui, a FESEC perambula por longos corredores, realizando o ritual do beija-mão, implorando às autoridades e técnicos do Estado e da Prefeitura, para agilizar o processo do carnaval. “Todo ano nos deparamos com a mesma cantilena, quando se trata de cultura popular, em especial do carnaval, aí, neste caso, a burocracia (ou burrocracia) reina, emperrando o máximo possível o repasse financeiro”, afirma o Presidente da FESEC, Ariel Argobe.

Neste momento, o maior gargalo burocrático que teima em sufocar o repasse financeiro é papelada, as idas e vindas intermináveis e constantes, exigidas por técnicos do Banco do Brasil, agência da Presidente Dutra, para reativar uma conta da FESEC que irá receber os recursos públicos para financiar o carnaval das escolas de samba.

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