quarta-feira, 21 de julho de 2010

ORGULHO DO SAMBA: Ariel e Cristovão

QUEM É ARIEL?

Natural da cidade de Guajará-Mirim, Rondônia, Ariel Argobe é carnavalesco, artista plástico e licenciado em Educação Artística, com habilitação em Artes Visuais, formado pelas Faculdades Integradas Bennett, Rio de Janeiro.

Com um coletivo de artistas e professores criou o Grupo Cidade, Cultura e Inclusão (GCCI), que discutiu, formatou e implantou a proposta da Fundação Iaripuna – instituição cultural do Município de Porto Velho, sendo ainda seu primeiro presidente no período 2005-2006.

Porque Ariel?

Ariel Argobe tem ampla e significativa atuação no segmento cultural, com irrestritas atitudes em defesa, preservação e perpetuação da cultura popular e do patrimônio histórico de Porto Velho, perfil que o torna habilitado, suficientemente, para conduzir a FESEC, com a imprescindível parceira dos representantes das escolas de samba.

Cristóvão Bentes da Silva
GRES “RADIO FAROL”

Cristóvão Bentes da Silva, Presidente da Grêmio Recreativo Escola de Samba “RADIO FAROL”. Nascido em Porto Velho à 28/01/61, morador do Bairro Panair, funcionário publico do TRE há 32 anos. Atuante no samba faz 21 anos, quando fundou a Radio Farol. Ativista dos movimentos de classe, foi líder do grupo de jovem da Igreja Perpétuo Socorro e Delegado de Base do SINDSEF.

Candidato a Vice-Presidente, quer juntamente com Ariel, consolidar a participação das Escolas de Samba como alicerce da cultura local fortalecendo os laços entre as co-irmãs e demais segmentos culturais.


PROPOSTA DE POLÍTICA CULTURAL PARA FESEC

1 – O PERFIL DA PROPOSTA

Faz-se necessário inserir as escolas de samba de Porto Velho - símbolo de resistência e identidade cultural -, em novas posturas, atitudes e contextos, alcançando o campo da responsabilidade e da transformação social, transcendendo, desta feita, os limites tão somente das apresentações espetaculares das escolas de samba, a exemplo do que já ocorre em outras regiões do país, onde os grêmios culturais do samba não vivem apenas do carnaval, apesar de todo trabalho que é necessário para realizar um bom desfile.

Durante todo o ano essas grandes escolas de samba sediadas em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e em outras regiões metropolitanas do país, realizam projetos sociais, culturais e esportivos, visando promover o bem estar entre os moradores de suas comunidades e, por conseguinte, promovendo o fortalecimento da identidade cultural regional e nacional.

Pensar e definir uma proposta cultural para Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas de Rondônia (Fesec), coadunando com os interesses dos grêmios carnavalescos e as políticas públicas do Estado e do município, neste momento de alternância no executivo estadual, gerando grande expectativa no segmento cultural em particular e, de um modo geral, para população, transcende a simples disponibilização de ações eventuais para toda sociedade. Requer dos entes federados e da FESEC clareza e responsabilidade com seus respectivos papéis para a condução qualitativa da ação cultural, com propostas de políticas culturais vislumbrando o fortalecimento e o desenvolvimento das nossas escolas de samba, a geração de ocupação e renda, a preservação da identidade cultural, a inclusão sócio-esportiva e, de forma ampla, o irrestrito desenvolvimento humano.


2 - PROPOSTA DE METAS

2.1 – Busca de fontes financiadoras, com o fito de garantir o investimento continuado de recursos público e privado nas escolas de samba e entidades carnavalescas de Porto Velho.

Ações:

 Buscar e discutir leis e mecanismos de incentivo à cultura, objetivando incentivar e realizar projetos culturais;

 Estabelecimento de parcerias com as agências públicas, privadas, autarquias e mecenas, financiadores dos agentes e do produto cultural, vislumbrando também a aproximação com o empresariado local, com vistas a discutir a realização de projetos culturais;

 Discutir a garantia da inserção das despesas de montagem e apresentação do carnaval de Porto Velho no orçamento anual do Estado e dos municípios, de forma continuada;

 Promover a discussão para garantir a destinação de um percentual mínimo da arrecadação estadual e municipal, com o objetivo de dotar os fundos estadual e municipal de cultura com recursos financeiros que possibilitem o desenvolvimento cultural em consonância com as diretrizes das políticas nacional de cultura;

 Promover uma discussão acerca dos recursos públicos destinados para auxílio montagem do carnaval 2010, não repassados pelo Governo do Estado às escolas de samba, considerando as despesas geradas junto ao comércio de Porto Velho, ainda não liquidadas.

2.2 - Capacitação de recursos humanos nas múltiplas linguagens artísticas e investimentos na produção e circulação.

Ação:

 Estabelecer parcerias visando investimentos na formação em artes, com a realização de cursos, oficinas e outras ações de aprimoramento profissional nas linguagens artísticas e técnica, em parceria com entidades não governamentais, empresas, municípios, estado e União;

2.3 - Ampliar a estrutura da cultura, com a construção e implementação de equipamentos culturais.

Ações necessárias:

 Discutir e propor a construção do centro vivencial de múltiplo uso, destinado às grandes manifestações artístico-culturais, como shows e festivais de música, dança e fanfarra, apresentações folclóricas (quadrilhas juninas, bois-bumbás, escolas de samba), atividades circense, mídia contemporânea, etc.

2.4 – Publicação de memória histórica do carnaval de Porto Velho e das escolas de samba.

Ações necessárias:

 Realização de pesquisas históricas, registro (fotográfico, fonográfico, em vídeo, etc.), preservando a história do carnaval e do samba em Rondônia;

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