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terça-feira, 27 de julho de 2010
DE PARINTINS PARA GUAJARÁ
Desembarcou no porto do Cai N’Água, no último domingo, 25, pelo período da tarde, um dos mais ilustres filhos da Pérola do Mamoré, vindo direto da ilha de Tupinambarana, depois de uma escala na capital do Amazonas, seguindo com destino a sua terra natal, a cidade de Guajará-Mirim, onde está sendo ansiosamente aguardado para compromissos inadiáveis nos dias 13, 14 e 15 do mês de agosto.
A Ilustre figura faz estada de dois dias em Porto Velho, hospedado na casa deste humilde blogueiro, também artista plástico, carnavalesco e amante da brincadeira de boi bumbá, além de deslumbrado amigo e admirador do visitante.
Como o notável viajante, também sou filho de Guajará e fui a pessoa incumbida, por autoridades e mestres da cultura popular da Pérola do Mamoré, da tarefa de fazer a recepção da eminente figura, que foi por mim recebida com toda pompa, cuidado e respeito, como determina a boa e educada etiqueta.
No trajeto do Porto do Cai N’Água até o bairro do Areal, por onde passou relevante personalidade era logo reconhecida, aclamada e reverenciada. Crianças, adolescentes, homens e mulheres acenavam, esboçando largo sorriso de boas vindas.
Nesta quarta-feira, dia 28 de julho, honrada e brava celebridade segue para Guajará-Mirim, onde cumprirá longo e necessário ritual de preparação, para participar do mais relevante e galante confronto, conhecido em toda região como ‘Duelo da Fronteira’, ocasião em que o valente fidalgo lutador enfrentará pela XVI vez seu arquirrival de arena e único desafeto contrário.
É isto mesmo: estou me referido a encantadora e novíssima alegoria que representará o bumbá de Dona Georgina Costa, a escultura articulada do boi Flor do Campo, confeccionada por artistas de Parintins, profissionais de depurado talento. Tive a honra de recepcioná-lo e abrigá-lo em minha humilde residência até sua partida para Guajará-Mirim, cidade que abriga o cenário do mais espetacular combate folclórico da região, uma ópera popular intitulada de Duelo da Fronteira.
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Meu camarada, é de arrpiar o seu relato. Fico imaginando o fascínio despertado desde o desembargue até o seu destino no Areal. O poder do imaginário, que quando criança tive o prazer de sentí-lo. Valeu! abraços. Zola Xavier da Silveira
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