Tomate: oito reais e noventa e oito centamos o quilo |
É dificílimo para um "esquerdopata petralha" convicto como eu ter que admitir que o presidente Bolsonaro estava coberto de razão durante a campanha presidencial, quando mandou os brasileiros eleitores do PT comerem capim.
Hoje fui ao supermercado em Guajará-Mirim. Fiquei perplexo com os preços dos produtos que compõem a cesta básica. "Tudo está pela hora da morte", como costumava definir minha avó, lá pelos idos das décadas de 80 e 90, tempos de inflamação galopante. Só para exemplificar, o tomate está custando R$ 8,98; bucho (que já foi um dia comida de pobre), R$ 18,66.
Bucho bovino: dezoito reais e sessenta e seis centavos o quilo |
O pior de tudo é testemunhar o cidadão trabalhador que sobrevive com salário de "cão dos infernos", diante desta crise e dos preços surreais, justificar as cifras nas alturas, com o seguinte argumento: mas o Brasil é muito bom. Deus fez deste o melhor país do mundo".
E como todo pobre de direita, analfabeto político e eleitor de Bolsonaro, arrematou seu argumentando: "vejam só a situação da Venezuela e de Cuba".
O meu consolo (e ódio) é que, pelo andar da carruagem, considerando a corrosão do salário e o custo da cesta básica estratosférico, terei que dividir o meu capim com eleitores do Bozo.
Fazer o quê? Afinal, sou comunista e comunista por definição popular é aquele que divide tudo que tem, inclusive o alimento: "capim para todos".
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