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Eles estão invadindo ruas e praças das cidades, vindos das universidades públicas, dos institutos tecnológicos, do Colégio Pedro II e das escolas de ensino médio, empunhando a bandeira da educação. Já são centenas de milhares por todo Brasil.
Chegam acompanhados de outros alunos, de professores, pesquisadores, cientistas e trabalhadores da educação.
É o povo que defende o ensino público, as verbas da educação, e que quer estudar (e não entregar o Brasil aos corruptos golpistas, aos banqueiros rentistas e aos gringos).
O levante estudantil em defesa da educação não tem a participação da mídia hegemônica entreguista, particularmente da Rede Globo; muito menos do Movimento Brasil Livre (MBL), do Movimento Vem Pra Rua e nem de lideranças pró-golpe militar, pois não se trata de entregar nossas riquezas minerais, a Petrobras, Eletrobras, bancos públicos, Correios, o aqüífero Guarani e nem a Amazônia, ao capital internacional e ao império.
Quem está nas ruas não veste o surrado kit CBF e nem brada clichês da ultradireita raivosa traidora da pátria, do tipo: "nossa bandeira nunca será vermelha" ou "eu quero o meu Brasil verde e amarelo de volta"; nem o mantra favorito dos antipetralhadas: "vai pra Cuba ou vai pra Venezuela"; muito menos o famoso refrão-hino de coxas e patos: "fora Lula, fora Dilma e fora PT".
São outros tempos, outras mentes e corações. São Tempos de consciência critica e política. São estudantes, professores, cientistas, pesquisadores e trabalhadores que lutam para barrar o desmonte da educação.
Na primavera brasileira de 2019, que se espraia por todas as regiões do Brasil, não há 'patos', 'coxinhas' ou 'bolsominions' manipulados pelos interesses do capital internacional e nem pela elite de extrema direita tupiniquim atrasada.
É o brasileiro sofredor e sonhador que acredita na transformação pela educação quem ocupa as ruas, as praças, as universidades públicas, os IFs e as escolas. É o cidadão consciente do momento histórico, momento de plena luta e participação necessária em defesa de seus sonhos e de oportunidades iguais para todos.
Ficam as perguntas: em Guajará-Mirim, cidade que tem um campus do IFRO e outro da UNIR, cadê nossos alunos, professores e técnicos? Vamos ou não ocupar as ruas da cidade para barrar retrocessos na educação?