O "garoto Flávio Bolsonaro e o "motorista laranja" Queiroz |
A
diminuição da maior idade penal atinge certeira e covardemente
negros, favelados, pobres, quilombolas e índios em situação
socioeconômica vulnerável.
Em
entrevista a Rede Record, (emissora de Edir Macedo, amigo do
presidente) Bolsonaro, se referindo aos escândalos que envolvem seu
primogênito Flávio Bolsonaro, atolado até medula com o “escritório
do crime” (o crime organizado no Rio de Janeiro), declarou: “não
é justo usar o “garoto” para tentar me atingir. Eu acredito
nele”, afirmou o presidente.
O
“garoto” Flávio Bolsonaro tem 37 anos, é deputado estadual no
Rio de Janeiro e senador eleito pelo PSL, mesmo partido do
presidente. O "garoto" organizou um esquema de caixa 2
durante a campanha presidencial de 2018, que ajudou eleger o pai, com
base em fake news e muito terrorismo nas redes sociais,
desqualificando com mentiras absurdas Fernando Haddad, seu principal
adversário, Lula e o PT.
Flávio
Bolsonaro, o “garoto” do presidente, abrigava eu seu gabinete de
deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro,
bandidos graúdos do “escritório do crime”, associação de
criminosos com a qual o “garoto” tem laços estreitos.
Menores que dirigiam carro roubado na Lagoa (Rio de Janeiro). Houve troca de tiros e eles foram baleados (Jornal O Dia) |
Quando
o presidente repete o mantra de que “bandido bom é bandido morto”,
certamente exclui o clã Bolsonaro, mirando apenas os jovens negros,
desempregados, favelados, pobres, quilombolas e índios miseráveis.
Em
se tratando do “garoto” Flávio Bolsonaro, um marmanjo branco,
olhos claros, com nível superior, filho do presidente, corrupto
milionário, a regra de “bandido bom é bandido morto” é
relativizada. Mas que isto, é uma inconstitucionalidade e cruel ato
desumano.
Doravante,
o presidente Jair Bolsonara deverá ressignificar seu mantra
favorito: “bandido bom é bandido morto, mas meu bandido garoto é
inocente”.
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