Estamos
às vésperas de 2018 e, sem reflexão alguma, repetimos os clichês
de sempre: “desejar muita prosperidade aos amigos e conhecidos no
ano que se inicia”, sem fazer mínima reflexão do nosso atual
momento político, social e, sobretudo, de grandes perdas
trabalhistas.
Muitas
das políticas públicas instituídas por Temer, que chegou ao poder
por meio de um golpe, já estão valendo e outras medidas e
legislações passarão a valer nos próximos meses. Em sua plena
maioria, tais medidas retiram direitos de velhos, mulheres, negros,
jovens, trabalhadores e das populações politicamente minoritárias,
a saber:
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Desmonte de programas sociais;
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Congelamento dos investimentos públicos por 20 anos, precarizando fortemente saúde e educação;
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Entrega do pré-sal aos estrangeiros e desmonte da PETROBRAS;
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Reforma do Ensino Médio;
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Entreguismo na política externa, tornando o país subserviente às grandes potências e ao capital internacional;
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Instituição de uma política de caça aos povos indígenas e venda da Amazônia;
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Privatizações e desmontes dos bancos públicos;
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Terceirização irrestrita, precarização das condições de trabalho, retorno do trabalho infantil e trabalho análogo à escravidão;
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Reforma Trabalhista, retirando direitos essenciais de trabalhadores e a instituição do trabalho precário e sem garantias trabalhistas mínimas e dignas;
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Projeto da Reforma da Previdência e precarização do sistema previdenciário brasileiro.
Se
meus amigos, parentes e conhecidos sobreviverem a todas estas medidas
perversas, no decorrer do ano de 2018, já me dou por feliz,
desejando a todos, no ano que se inicia, discernimento e clareza
na boca da URNA, na hora do voto, para escolhermos um presidente/ta
que seja capaz de retomar o projeto de um Brasil grande, solidário,
justo e para todos.
Só
assim teremos não um ‘Feliz 2018’, mas sim um 2019 com
PROSPERIDADE, PAZ, SEGURANÇA E JUSTIÇA SOCIAL para todos.
Ariel
Argbe.