Nota da Comissão |
A
Comissão de Organização do XXI Festival Folclórico de
Guajará-Mirim, evento a ser realizado nos dias 11, 12 e 13 de agosto
de 2017, na ex-arena do bumbódromo, rebatizada de ‘santódromo’
- por ocasião da última Marcha Pra Jesus, que aconteceu no dia 17
do corrente – se reuniu no dia de hoje, 23, sexta-feira, para
tratar da realização do festival deste ano.
Se
fizeram presente à reunião, representantes da SEMCET, da Associação
Folclórica e Cultural Boi Bumbá Flor do Campo, da empresa gestora
do festival Silva & Brandão Imp. Exp. Ltda., e representantes da
Comissão de Organização do XXI Festival Folclórico de
Guajará-Mirim que, durante suas falas reafirmaram compromisso e
participação no evento, a partir do desempenho de seus respectivos
papéis para realizar aquele que é, indubitavelmente, o maior
certame de cultura popular do Estado de Rondônia.
Também
estavam presentes à reunião, representantes da Associação
Folclórica e Cultural Boi Bumbá Malhadinho, que comunicaram a não
participação no evento, por “não possuir capacidade para
apresentar-se, alegando insuficiência de recursos para o Festival de
2017”, conforme informou nota divulgada pela Comissão
Organizadora.
A
última edição com perfil de disputa estética entre as duas
agremiações de bumbás aconteceu no ano de 2015. Em 2013 não houve
festival e em 2014 foi realizada apenas uma singela mostra do
festival. Em 2017, em razão do trágico assassinato de Márcio
Menacho, artista do Flor do Campo, na véspera do evento, obrigou a
organização transformar, de última hora, o concurso em mostra.
Festival de 2010 |
Ao
longo da trajetória de sucesso do festival perolense, muitos foram -
e continuaram sendo - os percalços enfrentados pelas diretorias e
colaboradores das duas agremiações culturais para colocar, a cada
edição, o espetáculo artístico na arena do bumbódromo, sendo a
questão financeira um obstáculo cosntante.
A
se confirmar o festival com a participação de apenas um bumbá, o
‘duelo de um boi só’ - e este será a primeira vez que
inusitado fato acontecerá - sem sobras de dúvidas, tal situação
sinaliza para derrocada final deste belo espetáculo de cultura
popular realizado por caboclos e beradeiros.
O
Festival Folclórico de Guajará-Mirim tem codinome: Duelo na
Fronteira.
Duelo
implica a participação de dois bois. Com um bumbá já ‘na lona’,
fora do páreo, será preciso reconfigurar o evento, dando-lhe novo
viés, para se garantir a continuidade do festival, a partir de nova
agenda de atração cultural, além da apresentação do Flor do
Campo (este sim, boi de luta).
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