Por
Ariel Argobe (*)
Té e seu suculento churrasquinho |
A Catedral N. S. do Seringueiro, o Festival Folclórico
Duelo na Fronteira, os carnavais tradicional e fora de época, a Estação da EFMM
e o Museu Municipal, a região central e histórica da cidade, o Estádio
Municipal João Saldanha, a Serra do Parecias e toda área verde de preservação
permanente do município (93% das terras de Guajará), dentre outros monumentos, são
atrações turísticas que encantam visitantes de todo o Estado e de diversas
regiões do país.
Porém, Guajará tem atrativos turísticos alternativos que
poucos conhecem, particularmente no campo culinário. Um dos mais procurados
pelo morador local e por visitantes que com frequência aportam em Guajará e
conhecem a cidade, é o churrasquinho do Té.
Sua Banca de Churrasco costuma circular por toda cidade,
se estabelecendo momentaneamente onde estiver acontecendo eventos com grande
concentração de público. É só procurar: lá está o Té, com seu suculento e farto
espeto de churrasquinho, invariavelmente rodeado por muitos e incondicionais clientes,
que devoram seu espetacular espetinho.
Fora dos grandes eventos, Té costuma estabelecer sua banca
e churrasqueira na esquina das Avenidas Costa Marques com Leopoldo de Matos, próximo
ao Bar do Clóvis, logo pela manhã, e lá receber vorazes amigos e clientes que
não passam sem seu suculento e macio churrasquinho, um verdadeiro patrimônio
cultural da culinária popular local.
Não tenho dúvidas que a figura do Té - de corpanzil
opulento, sorriso largo, gentil e popular - assim como seu espetacular espetinho
de churrasco, com sabor inigualável, farto e textura macia, fazem parte do
acervo cultural imaterial da cidade de Guajará-Mirim. Saborear e promover o
registro desse patrimônio cultural imaterial é um dever (delicioso) de todo
cidade e do ente público.
Quem
tem alguma dúvida, é só pedir o espetinho do Té, desgostá-lo e, como eu,
defender o Té, sua banca e seu Espetinho de Churrasco como mais um símbolo e
patrimônio cultural imaterial da Pérola do Mamoré. Quem provar verá que tenho
razão.
* Ariel Argobe é Artista Plástico e funcionário da UNIR.
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