quarta-feira, 21 de agosto de 2013

CHURRASQUINHO DO TÉ: MAIS UM PATRIMÔNIO DE GUAJARÁ


Por Ariel Argobe (*)

           
Té e seu suculento churrasquinho
São inúmeras as atrações turísticas de Guajará-Mirim, o que faz da urbe tupiniquim localizada às margens do Rio Mamoré, na fronteira com a República da Bolívia, uma das cidades mais visitada do Estado de Rondônia.

            A Catedral N. S. do Seringueiro, o Festival Folclórico Duelo na Fronteira, os carnavais tradicional e fora de época, a Estação da EFMM e o Museu Municipal, a região central e histórica da cidade, o Estádio Municipal João Saldanha, a Serra do Parecias e toda área verde de preservação permanente do município (93% das terras de Guajará), dentre outros monumentos, são atrações turísticas que encantam visitantes de todo o Estado e de diversas regiões do país.

            Porém, Guajará tem atrativos turísticos alternativos que poucos conhecem, particularmente no campo culinário. Um dos mais procurados pelo morador local e por visitantes que com frequência aportam em Guajará e conhecem a cidade, é o churrasquinho do Té.

            Sua Banca de Churrasco costuma circular por toda cidade, se estabelecendo momentaneamente onde estiver acontecendo eventos com grande concentração de público. É só procurar: lá está o Té, com seu suculento e farto espeto de churrasquinho, invariavelmente rodeado por muitos e incondicionais clientes, que devoram seu espetacular espetinho.

            Fora dos grandes eventos, Té costuma estabelecer sua banca e churrasqueira na esquina das Avenidas Costa Marques com Leopoldo de Matos, próximo ao Bar do Clóvis, logo pela manhã, e lá receber vorazes amigos e clientes que não passam sem seu suculento e macio churrasquinho, um verdadeiro patrimônio cultural da culinária popular local.

            Não tenho dúvidas que a figura do Té - de corpanzil opulento, sorriso largo, gentil e popular - assim como seu espetacular espetinho de churrasco, com sabor inigualável, farto e textura macia, fazem parte do acervo cultural imaterial da cidade de Guajará-Mirim. Saborear e promover o registro desse patrimônio cultural imaterial é um dever (delicioso) de todo cidade e do ente público.

Quem tem alguma dúvida, é só pedir o espetinho do Té, desgostá-lo e, como eu, defender o Té, sua banca e seu Espetinho de Churrasco como mais um símbolo e patrimônio cultural imaterial da Pérola do Mamoré. Quem provar verá que tenho razão.

* Ariel Argobe é Artista Plástico e funcionário da UNIR.

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