terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CONFÚCIO OUVE ARTISTAS

Confúcio Moura, Governador eleito
Nesta segunda-feira, dia 13, a Assessoria do Governador eleito Confúcio Moura, convocou grupos culturais das quadrilhas juninas, dos bois-bumbás e das escolas de samba, representantes das artes visuais, das artes cênicas, da música, da dança e mestres da cultura popular para participarem de uma reunião com o Governador eleito, realizada no auditório da UNIR Centro.

O objetivo do amistoso e bem visto encontro, segundo a equipe organizadora da reunião, é aproximar Confúcio Moura dos produtores e entidades cultuais da capital e de Rondônia e, assim, melhor conhecer os anseios, as necessidades e as expectativas do segmento.

Diversos representantes fizeram uso da palavra, agradecendo a oportunidade para expor suas opiniões sobre as políticas culturais dos últimos governos e suas expectativas com relação à administração de Confúcio Moura.

Todos os comentários tecidos, unanimemente convergiram na mesma direção, reconhecendo a total ausência ou quase nenhuma atitude de políticas públicas culturais, com caráter continuado, voltadas para fortalecer, proteger, desenvolver e perpetuar o nosso acervo cultural histórico, material e imaterial. Os representantes do segmento que se pronunciaram, lembraram ao Governador eleito sobre o comportamento das autoridades responsáveis pela condução da pasta da cultura ou que interagem com este segmento que, na maioria das vezes, tratam os artistas e produtores culturais com indiferença e desprezo.

O Presidente da FESEC, Ariel Argobe, fez um pronunciamento contundente, assinalando ao Governador que há mais de meio século escolas de samba desfilam nas ruas de Porto Velho. Porém, nem o samba, nem as quadrilhas juninas e nem os bois-bumbás, protagonizadores de grandes espetáculos populares que reúnem milhares de espectadores, até hoje, não possuem um lugar apropriado para suas manifestações culturais, em razão da total omissão do Estado. Em sua fala, Ariel Argobe deixou claro que o acervo de cultura popular imaterial é o mais prejudicado pela ausência do poder público, além de perseguido por alas conservadoras do Estado e da sociedade.


Ariel Argobe, Presidente da
FESEC

Para muitos presentes, a convocação da reunião pegou o segmento cultural de surpresa. Ninguém da área sabia da intenção do Governador, interessado em ouvir e falar aos produtores culturais do Estado. Para todos os presentes, a atitude de Confúcio Moura é um bom sinal para a cultura e para o produtor cultural de Rondônia.

Como um bom mineiro, o Governador mais ouviu e pouco falou. Comprometeu-se em encaminhar a ALE, em março, o projeto de lei de incentivo à cultura, o do fundo estadual de cultura, destinar mais recursos para pasta cultural, concluir o teatro estadual de Porto Velho e o de Ariquemes e, estrategicamente, usar os recursos da cultura como contrapartida de bons projetos que tenham a capacidade de carrear mais recursos para o segmento.


Um comentário:

  1. Não é nada não é nada... Pelo menos o governador eleito, não ignora que exista tôdo um trabalho à ser feito em prol do movimento cultural!

    Alvíssaras!!!


    (Zeca)

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