Ariel Argobe e Lília Ferreira |
Ontem,
quarta-feira, 8, noticiei em minha rede social o acidente ocorrido
com a professora Lílian Ferreira, vitima de atropelamento na Av. XV
de Novembro, por volta das oito horas da manhã, quando a mesma se dirigia ao Fórum Nélson Hungria, para participar do corpo de jurados.
Graças
a Deus, o infortúnio não foi tão grave, embora inspira muitos
cuidados.
A
Professora Lílian foi encaminhada a Porto Velho, ficando algumas
horas no Hospital João Paulo II, onde fez novos exames, sendo
constatada uma pequena fissura na bacia e em uma das vértebras da
coluna.
Além
do fato, tratei também das condições precaríssimas do Hospital
Regional de Guajará-Mirim, que há décadas funciona em péssimas
condições, com falta de medicamentos, equipamentos e, por vezes,
até de profissionais da área da saúde. Em se tratando de
antedimento mínimo ao público, o HR é uma lástima.
Constantemente
as precárias condições do Hospital Regional de Guajará-Mirim,
acumuladas por décadas, ocupam noticiários das rádios e jornais da
cidade, sendo tema constante também no debate da população. Já se
tornou prática constante, pacientes e familiares registrarem boletim
de ocorrência policial contra a direção do hospital, em razão do
péssimo atendimento ou pela ausência de profissionais plantonistas.
Ou seja, o HR é um verdadeiro caso de polícia.
Hoje,
quinta-feira, 9, por volta das onze horas da manhã recebi uma
ligação – e aqui me dou o direito de preservar a fonte –,
recomendando que ficasse atento, em situação de alerta e com o nome
do advogado em mãos, para minha defesa, uma vez que a direção do
Hospital Regional já havia acionado o jurídico do Palácio Pérola
do Mamoré, para correr processo contra minha pessoa e o jornal que
repercutiu o artigo publicado em minha rede social.
Não
será por absoluta falta do que fazer no
Hospital Regional, ou
por considerar um verdadeiro impropério a notícia por mim veiculada
- uma
legítima 'fake news',
pura pós verdade, na visão da direção do HR -, que aquela equipe
de direção preferiu acionar o jurídico municipal, e não ao
contrário,
buscar qualificar
o atendimento na saúde, para melhor servir a população que,
inclusive, é
o patrão.
Qual
o morador de Guajará-Mirim - eleitor ou não do atual prefeito ou de
todos aqueles que já passaram pelo mais alto cargo da municipalidade
– que não tem críticas ao atendimento de padrão sempre
insuficiente do Hospital Regional?
Senhores,
já que é para amordaçar os descontes e a população usuária do
serviço público em saúde, sugiro que comprem bastante lenções,
não para cobrir os colchões ou agasalhar os pacientes, mas para
amarrar a boca dos doentes e dos parentes acompanhantes, para, desta
feita, evitar denúncias nem que seja na marra.
Contudo,
quero dizer que me sinto na obrigação de colaborar para melhorias
dos serviços públicos municipais, já que moro na Pérola do
Mamoré, de forma que, para adiantar o processo e punir os culpados,
envio à Direção do Hospital Regional, meus dados Pessoais, para
instrução do devido processo a ser impetrado contra minha pessoa:
Nome: Ariel Argobe da Costa Brasil; RG; 154.364-SSP/RO; CPF:
113.212.372.00; endereço: Av. Dr. Mendonça Lima, 787, Centro.
Fico
no aguardo.