SUCESSÃO ELEITORAL EM GUAJARÁ: PIEGUICES E "CÂMERA LENTA"

A corrida sucessória na Pérola do Mamoré caminha de vento em popa, enquadrada em velhas molduras, uma prática ainda em uso aqui em Guajará.

Em período eleitoral na República do Mamoré parece que vale tudo. Na propaganda da TV, tem candidato correndo com efeito de “câmera lenta”, em campo aberto, rodeado por criança. Mais parece que é candidato ao papel de “Branca de Neve e os Sete Anões” ou “A Noviça Rebelde”.

Um outro surge na telinha, protagonizando aquelas velhas imagens, pra lá piegas, onde o candidato passa parte do tempo da propaganda eleitoral beijando crianças negras e pobres. Até a própria criança beijada olha, claramente, com nojo para o candidato beijoqueiro.

O homem da cobra, o apelido de um dos candidatos ao cargo de prefeito, jamais deu as caras no programa eleitoral veiculado pela TV local.

E é assim que vai caminhando a disputa sucessória para ocupar a cadeira de alcaide na Perola do Mamoré.

PEGANDO O 'BECO'

Depois de alguns dias desaparecido, estou de volta, retomando as postagens deste deserto blog, no qual costumo abordar alguns temas que considero relevante e de interesse de nossos seguidores.

Ao pegar o caminho de volta, pretendo retomar alguns temas do Duelo na Fronteira, ainda que tardiamente, pois se trata de um extraordinário espetáculo de cultura popular, sobre o qual pretendo “mexericar” um pouco acerca de fatos pitorescos acontecidos nos bastidores.

Ainda, neste retorno, escrever um pouco mais sobre minha paixão, Guajará-Mirim, cidade bonita, porém abandona pela autoridade maior da municipalidade.

Como já afirma o adágio popular, ‘o caminho do feio e por onde veio’, e já que estou de volta, não pode ficar de fora o tema sucessão municipal, além de outros tantos assuntos interessantes como, por exemplo, Fabíola, minha parceira de guerra.

- Fabiola, companheira, a juventude é sábia quando, em determinadas situações periclitante afirma: ‘pega o beco, doido!”

ALEGORIAS DO FLOR DO CAMPO JÁ ESTÃO POSICIONADAS NA BOCA DE CENA

A Nação Vermelha e Branca, que se apresentará a partir das 21 horas de hoje, sábado, 11 de agosto, já posicionou parte de suas alegorias na entrada de cena do Bumbódromo de Guajará-Mirim.

A equipe de artistas das alegorias e adereços comandada por Ednart Gomes, que reúne 17 profissionais, em sua grande maioria vindos de Parintins, neste momento concluem os últimos detalhes artísticos, assim como, conferem pormenores das engrenagens que dão movimentação nas alegorias do Boi de D. Georgina. O Artista prima para que tudo funcione perfeitamente e encante público e jurados.

Para Ednart, o título é o resultado de todos os trabalhos de arte que irão se somar na arena, vindos dos barracões de alegorias, fantasias, adereços, assim como, o trabalho dos ritmistas, músicos, coreógrafos, dançarinos, brincantes, itens, subitens e Diretoria.

A Vice-Presidente Ivete Manussakis, confiante, convida o turista, a família e a população de Guajará-Mirim e Nova Mamoré para se fazerem presentes e conferirem de perto este monumental trabalho artístico concebido por caboclos, índios e beradeiros da República do Mamoré.

FLOR DO CAMPO: POVO SURUÍ ENSAIA CÊNICA SURPRESA

Ensaio dos índios Suruí

Índios Suruí participam de ensaio cênico na sede do Rotary Clube de Guajará-Mirim, para ser apresentado hoje, 11 de agosto, a partir das 21 horas, durante o espetáculo do Boi-Bumbá Flor do Campo.

Conhecidos no mundo inteiro como os guardiões da floresta, o povo Suruí tomou para si a nobre missão do reflorestamento de suas terras, desimada paulatinamente ao logo do tempo pelo homem branco.

Para os Suruí, esta é uma tarefa necessária que transcende atitude única da preservação do verde apenas, mas se espraia pelo campo das atitudes necessárias para sobrevivência da humanidade.

A humanidade faz parte da ecologia, faz parte do planeta. Contribuir com a causa dos Guardiões da Flores e cuidar não só do verde, mas também da existência do homem.

A terra do povo Suruí de Rondônia está localizada entre os estados de Rondônia e de Mato Grosso. O primeiro contato pacífico dos Suruí com os brancos foi na data de 1969.

Apois o ano de 69, aproximadamente metade da população Suruí morreu em razão das doenças transmitidas pelos colonos. No início dos anos 80, o povo Suruí contava com menos de 300 indivíduos.

“Pamine: O Renascer da Floretas”, tema que o Boi-Bumbá de D. Georgina irá desenvolver na arena de confronto da Pérola do Mamoré foi a forma que o Bumbá Vermelho encontrou para contribuir com a existência da humanidade e fazer ecoar em Guajará-Mirim, Rondônia, Brasil e em todo mundo, a causa desse povo nobre, conhecidos como Os Guardiões da Floresta.

FLOR DO CAMPO FARÁ ENSAIO GERAL NO BUMBÓDROMO

Ana Lessa, a Cunhã Poranga do Flor do Campo

Nesta próxima quinta-feira, dia 09, o Boi Bumbá Flor do Campo estará realizando o seu ensaio geral na arena do Bumbódromo da cidade, quando irá testar as novidades que pretende apresentar no 18º Festival Folclórico de Guajará-Mirim.

Além da presença de todas as tribos, itens e subitens, vaqueiradas, batuqueiros e banda, estarão marcando presença no ensaio geral da Nação Vermelha e Branca, Marcos Azevedo (o popular Marquinhos), tripa oficial do Boi Caprichoso, Márcio do Boi, Diretor da Banda do Caprichoso e Francineuber Souza, Pajé da Associação Folclórica Tribo Mundurukus.

A Diretoria - empolgada com o ritmo dos trabalhos, bastante adiantado segundo a Vice-Presidente Ivete Manussakis - convida a população do Tamandaré, brincantes e amantes do Boi de D. Georgina para participarem do grande ensaio desta quinta-feira, que iniciará a partir das 17 horas. 

MALHADINHO SE APRESENTA NO PRIMEIRO DIA DO FESTIVAL

Momento do sorteio

Na tarde desta terça-feira, 7 de agosto, aconteceu o sorteio da ordem de apresentação dos Bois Bumbás Flor do Campo e Malhadinho para 18ª Festival Folclórico de Guajará-Mirim, evento também conhecido como O Duelo na Fronteira, que será realizado nos dias 10, 11 e 12 de agosto de 2012.

O sorteio foi realizado na arena do Bumbódromo de Guajará-Mirim, com a presença de representantes das diretorias das duas Associações Folclóricas, do Secretário da SEMCET, Diego Augusto Orsini Beserra, do representante da SECEL, Gino Serrati, imprensa e torcedores das duas agremiações de bumbá.

A ordem da apresentação ficou definida da seguinte forma: sexta-feira, dia 10/08/2011, a partir das 21 horas entra o Bumbá Malhadinho na arena de confronto dos bumbás da Pérola do Mamoré; sábado, dia11/08/2011, o Boi-Bumbá Flor do Campo faz sua apresentação, a partir das 21 horas.

No domingo, dia 12/08/2011, a partir das 20 horas, a Nação Azul e Branca foi também a sorteada para se apresentar primeiro. O Boi Bumbá da D. Georgina e o segundo a se apresentar no mesmo dia.

FLOR DO CAMPO MOSTRA TUDO

Francineuber Souza, Pajé do Flor do Campo

A Nação Vermelha e Branca convida brincantes, turistas e amantes da cultura popular, para participarem dos dois últimos ensaios técnicos do Boi Flor do Campo, que acontecerá nos dias 6 e 7 de agosto, segunda e terça-feira, a partir das 19 horas, na Quadra Esportiva da Escola Almirante Tamandaré, o QG dos ensaios do Boi de D. Georgina.

Pik, o Mestre da Batucada do Boi Vermelho e Branco, o guru dos ritmistas conhecidos como Filhos do Fogo, e os componentes da Banda Flor do Campo, comandada por Sandro Menacho, o Uirapuru da Amazônia, garantem que vão botar fogo nestes dois últimos ensaios técnicos, para deixar brincantes e torcedores já no clima do festival.

Na quina-feira, dia 09, a partir das 17 horas será realizado o ensaio geral, no Bumbódromo da cidade, mostrando tudo que foi preparado para o grande dia da festa, em termos de coreografia, evolução e cênica, A ordem de Ivete Manussakis, Vice-Presidente, é para que todos, brincantes, itens, banda, batuqueiros, galeras e ritmistas, se apresentem como se já estivessem concorrendo.

Márcio do Boi, Diretor da Banda do Caprichoso que já se encontra em Guajará-Mirim para participar do Duelo na Fronteira, e Francineuber Souza, Pajé da Associação Folclórica Tribo Mundurukus, também estarão participando dos ensaios técnicos e do geral.

PAJÉ DA TRIBO MUNDURUKUS NO FLOR DO CAMPO

Francineuber, o Pajé dos Mundurukus e do Flor do Campo

Desembarcou nesta quarta-feira, 01 de agosto, em terras guajaramirenses, vindo de Juruti, Estado do Pará, Francineuber Souza, Pajé da Associação Folclórica Tribo Mundurukus, para participar do XVIII Festival Folclórico de Guajará-Mirim.

Em Juruti, Francineuber participa do Festival das Tribos Indígenas (FESTRIBAL), evento de cultura popular no qual se enfrentam a Associação Folclórica, Cultural e Recreativa Tribo Muirapinima e a Associação Folclórica Tribo Mundurukus.

Na cidade de Guajará-Mirim, o artista paraense irá engrossar as fileiras dos profissionais contratados para defender a Nação Vermelha e Branca, desempenhando o papel de Pajé do Flor do Campo.

Ao chegar na Pérola do Mamoré, Francineuber se dirigiu ao curral de ensaios do Boi de D. Georgina, onde foi apresentado à Diretoria, brincantes e a todos os presentes, que aguardavam a chegada do artista com ansiedade.

Nesta quinta-feira, 2, Francineuber Souza irá exibir sua performance artística, já na condição de Pajé do Flor do Campo, para deleite da Nação Vermelha e Branca e desespero do Contrário.

ARTISTAS EXPOENTES DO FLOR DO CAMPO

Rose Borges, Artista do Flor do Campo

Alguns meses antes da realização do Festival Folclórico de Guajará-Mirim, as Diretorias das duas agremiações culturais de bumbás da Pérola do Mamoré iniciam suas negociações, para contratar artistas e artesãos da Ilha de Tupinambarana e, desta forma, completarem as equipes que irão criar e construir alegorias, fantasias e adereços das Nações Vermelha e Azul.

Porém, nos últimos anos, tanto o Flor do Campo quanto o Malhadinho tem valorizado seus gênios criadores nascidos nas barrancas do Rio Mamoré. São eles que dão o tom da inventividade e da grandiosidade plástica do combate estético também conhecido como Duelo na Fronteira.

Os artistas Paulo Menda, Rose Borges e André Stéfano são os responsáveis por uma das equipes que elaboram grandes e belos objetos de artes apresentados na arena do bumbódromo durante a realização do festival.

A trinca composta por talentosos artistas nascidos e criados nas terras da República Mamorense ocupa e comanda um dos principais ateliês de fantasias e adereços do Bumbá do Bairro Tamandaré, em 2012, responsável pela criação e montagem de seis tuxauas, pelas duas fantasias e adereços da vaqueirada, tribo masculina coreografada, tribo cinta-larga e oito indumentárias para encenações.

Auxiliares e colaboradoras de Paulo, Rose e André

Paulo Menda é o veterano desta equipe de artífice do Boi-Bumbá Flor do Campo. Aportou no grêmio cultural no ano de 1997, e antes de se tornar um dos grandes artistas da Nação Vermelha Branca, foi brincante, desempenhando o papel de Pajé.

Irmã de Paulo Menda, Rose Borges está no Bumbá Vermelho há 13 anos e, durante este período, por sete anos, também foi dançarina. Convidada pelo irmão Paulo, passou a ser sua ajudante no ateliê. Com o tempo, Rose aprimorou seus dotes artísticos e se descobriu grande artesã. Atualmente Rose Borges é uma das imprescindíveis responsáveis pela criação e elaboração de fantasias e adornos complementares do Flor do Campo.

André Stéfano, arista do Flor do Campo

O trio de artistas expoentes da Perola do Mamoré se completou com a chegada de André Stéfano, esposo de Rose, que iniciou suas atividades ajudando sua companheira. Foi assim que André foi se tornando um dos artistas top de linha do Bumbá Vermelho.

Paulo, Rose e André, juntamente com dezenas de auxiliares e colaboradores, formam uma grande família de brilhantes e abnegados artistas do quadro de artífices expoente do Bumbá de D. Georgina e, ao longo dos anos, seus trabalhos tem contribuído para o crescimento do Festival de Guajará.

Artista auxiliar do Ateliê de Rose, Paulo e André

Artista auxiliar do Ateliê de Rose, Paulo e André

Artista auxiliar do Ateliê de Rose, Paulo e André

Artista auxiliar do Ateliê de Rose, Paulo e André

Artista auxiliar do Ateliê de Rose, Paulo e André