terça-feira, 24 de abril de 2012


O DIVINO ESPÍRITO SANTO CIRCULA PELAS RUAS DE GUAJARÁ

Guajará-Mirim é, de fato, uma cidade histórica, recheada de muitas tradições e surpresas agradáveis.

Quem circula pelas ruas da Pérola do Mamoré - moradores, visitantes ou turistas, distraídos – numa dessas esquinas qualquer da cidade, poderão se deparar com manifestações tradicionais, ou com um dos importantes exemplares do patrimônio material, ou se deslumbrar com a beleza impar da urbe que fica localizada na margem direita do Rio Mamoré.

Circulava pela região central da cidade, nesta terça-feira, 24, por volta das 16 horas, próximo à Prefeitura Municipal, e me deparei com a Procissão do Divino Espírito Santo.

O Cortejo seguia rumo ao colégio Paulo Saldanha, para mais uma celebração ao Divino, com rezas, cantorias e agradecimentos.

Rapidamente, fui até minha residência, que fica ali perto, peguei a objetiva para fazer o registro de mais este acontecimento que fortalece o patrimônio imaterial da cidade. É mais um momento mágico que experimento nesta cidade.

Em seguida, a Comitiva do Divino seguiu pelas ruas da urbe, ao encontro do próximo endereço, para mais uma celebração religiosa. Viva o Divino Espírito Santo da Pérola do Mamoré.

segunda-feira, 23 de abril de 2012


FLOR DO CAMPO CELEBRA ANIVERSÁIRO DE D. GEORGINA

Neste último sábado, dia 21, quem completou mais um aniversário foi D. Georgina Ramos, esposa de Seu Mário Moreira, e fundadora do Boi-Bumbá Flor do Campo, grêmio cultural que representa a comunidade do Bairro Tamandaré da Pérola do Mamoré.

Amigos, artesãos, batuqueiros, dançarinos, membros da Diretoria Executiva da nação vermelha e branca participaram da festa realizada na residência de D. Georgina, que recebeu e agradeceu a todos com carinhoso abraço.


sexta-feira, 20 de abril de 2012


IGUANA: O MELHOR DOS PRODUTOS ARTESANAIS EM GUAJARÁ

Nesta sexta-feira, 20, quem estreou no ramo empresarial, fincando espaço comercial na Pérola do Mamoré, foi o casal Ednart Gomes e Dayna Souza, inaugurando a casa Iguana, especializada em produtos artesanais.

Comercializando objetos artísticos das mais variadas gamas estéticas, assinados pelo casal e por outros artífices renomados da cidade de Guajará-Mirim, a Iguana promete ser a vitrine dos artistas da cidade e da região, apresentando produtos de refinado design, sobretudo, com as estéticas e as cores dos bois-bumbás Flor do Campo e Malhadinho.

Diversas personalidades marcaram presença na inauguração da Iguana, destacando-se, dentre tantos, autoridades locais e personalidades das duas agremiações culturais que protagonizam o espetáculo Duelo da Fronteira.

Camisas e canecas temáticas da rainha do folclore, batucada e outros itens, cocares, braceletes e brincos indígenas, DVD, CD, são exemplos de bons produtos que visitantes e turistas poderão adquirir na Iguana, com a rubrica de Ednart Gomes, ou de outros artesãos, com a chancela do Mago do Grafite.

terça-feira, 17 de abril de 2012

MARCHA CONTRA CORRUPÇÃO EM GUAJARÁ-MIRIM


Mais de 25 mil pessoas participaram da Marcha de Brasilia
 2011em
No próximo dia 21/04/2012, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) estará realizando em todas as capitais do país, no Distrito Federal e em diversas cidades brasileiras, num total de mais de cinquenta cidades, a Marcha Contra a Corrupção.


O MCCE foi criado durante a campanha eleitoral de 2002, com o objetivo de combater a corrupção eleitoral no Brasil. Hoje, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral está empenhado em mais um grande projeto de iniciativa popular, que objetiva Reformar o Sistema Político Brasileiro.

Na Pérola do Mamoré, a Coordenação do MCCE está mobilizando alunos das redes pública e particular de ensino, da UNIR, setores da igreja católica e a sociedade local para participarem da Marcha “Guajará Contra a Corrupção – Basta!”.
  


A Marcha de Guajará-Mirim, que também irá acontecer no dia 21 de abril, fará o percurso que compreende o trecho entre a rotatória da Av. XV de Novembro - com concentração e saída a partir das 16 horas - e a Estação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, onde encerrará.

Durante a caminhada da Marcha “Guajará Contra a Corrupção”, a Coordenação do movimento irá fazer três paradas estratégicas para realização de falas de protestos: diante do prédio do Fórum Ministro Nelson Hungria, da Câmara de Vereadores e da Prefeitura Municipal.



segunda-feira, 16 de abril de 2012

VENCEU A ESPERANÇA NA BRIGA DE FOICE DO PT


Por: Antônio Serpa do Amaral (*)

Num clima de muita hostilidade entre os grupos liderados por Roberto Sobrinho e Fátima Cleide, foi realizada, no último domingo, dia 08, a prévia do Partido dos Trabalhadores que acabou indicando a ex-senadora como a candidata dos petistas ao cargo de prefeito de Porto Velho nas próximas eleições. Do Rio de Janeiro, o jornalista Zola Xavier disparou: “É a vitória da esperança”. É o fim do caciquismo de Roberto Sobrinho, disseram outros analistas da imprensa local. Trata-se apenas do PT experimentando o bônus e ônus da democracia, esclareceram alguns militantes. Exemplo de democracia interna que poucos partidos – ou quase nenhum - têm a oferecer à arte da política.

A performance da ex-senadora pegou muita gente de surpresa. Havia um pensamento quase unânime de que Sobrinho teria o comando total do partido e imporia derrota massacrante à antiga aliada de Eduardo Valverde. Mas a praxe política mostrou que a situação real da contenda não era bem assim. No primeiro round da luta, Fátima Cleide nocauteou Mirian Saldanha, com uma diferença de 47 votos. No segundo turno, ela voltou ao páreo e impôs histórica e apertada derrota ao vereador Cláudio Carvalho, candidato do prefeito, vencendo a corrida pelo cargo de executivo da municipalidade por 526 a 490 votos. Ao todo votaram 1.024 filiados. Em desdobramento à derrota de Sobrinho já há quem anuncie uma verdadeira caça às bruxas aos petistas que traíram o prefeito e que em troca perderão seus cargos nos próximos dias. É a pior coisa que poderia acontecer nas hostes petistas.

O fato é que, com esse resultado, a ex-senadora demonstra força, carisma e prestígio entre a militância e manda dizer ao prefeito da capital que é chegada a hora da alternância no gerenciamento da cidade. Mais do que isso: manda dizer a todos que é chegada a hora de apostar na esperança, na renovação e na reciclagem do partido para uma nova era administrativa para o povo de Porto de Velho, sob o comando de uma mulher – se vencido os outros adversários políticos.

Segundo alguns veículos da mídia local, o nível de tensão vivenciado pelos militantes do PT durante o processo de disputa interna em torno da indicação do candidato ao posto de chefe do executivo municipal foi tão elevado que o grupo de Fátima Cleide não tem a menor chance de contar com o apoio integral dos liderados por Sobrinho no processo eleitoral que se aproxima. Há jornalistas que chegam a descrever a ex-senadora como inimiga fidagal do prefeito Roberto Sobrinho.

Para salvar a agremiação partidária da autocombustão, Tácito Pereira, presidente municipal do PT em Porto Velho, já entrou em cena vestido de bombeiro e passou a dar o tom da reconciliação em torno do nome de Fátima Cleide, até porque - argumenta ele - ela venceu democraticamente as disputadas prévias partidárias. Cabe, por outro lado, ao prefeito Roberto Sobrinho ter a grandeza de conduzir o partido à unidade, para marchar em bloco rumo ao exercício do poder, se não quiser ver a candidata do PT dar com os burros n’água. Os adversários políticos estão ali na esquina e logo, logo, abrirão fogo contra a barcaça beradeira de Fátima Cleide, durante a travessia rumo ao Palácio Tancredo Neves. A administração Roberto Sobrinho encarna, hoje, um líder desgastado que fez muito, é inegável, mas que deve ceder lugar a uma nova liderança, pois ainda há muito mais a se fazer. A cidade está parecendo um acampamento de ciganos, submissa às mazelas presenteadas pela construção das usinas hidrelétricas.

Enquanto a nuvem de raiva e ódio vai se dissipando lentamente no Partido dos Trabalhadores, antevemos que é hora de passar mertiolate nas feridas, recompor o clima amistoso nas relações entre os correligionários e cultivar a unidade entre os petistas, tendo como símbolo inspirador a esperança de que a cabocla e ex-senadora Fátima Cleide venha a representar e realizar os ideais dos cidadãos portovelhenses, ansiosos por candidatos de qualidade, que tomem grandes decisões e promovam urgentes realizações na esfera da gestão pública municipal. É o que a comunidade espera da, possivelmente, futura Dilma Rousself rondoniana. Como disse o periodista Zola Xavier, venceu a esperança na briga de foice do Partido dos Trabalhadores

(*) Antonio Serpa do Amaral Filho é poeta, escritor e articulista cultural em Porto Velho - RO. (colaborador do Gentedeopinião) E-mail: antonio.serpa@trf1.gov.br

sexta-feira, 13 de abril de 2012

COMO TRATAR A MANIPULAÇÃO RELIGIOSA NA POLÍTICA

Jorge Werley 

Para a eleiçao de Adolf Hitler o propagandista nazista Joseph Goebels utilizou uma forma de mobilização das pessoas, despentando nelas sentimetos profundos que as fazia agir de forma não refletida. Naquele momento histórioco, o sentimento despertado nas pessoas foi o ódio. A causa de todos os problemas alemães foram jogados na responsabilidade dos comunistas e dos homossexuais e assim foram perseguidos todos os que se identificavam com essas bandeiras. Depois se culpou os judeus e então se expropriou e matou toda uma população com permissão e até colaboração do povo alemão.

O ódio pode levar as pessoas a um estado alterado de consciencia e as pessoas passam a agir de forma irracional.

Na recente eleição de Geoge W Bush, quando o império americano começava a dar sinais de desmoronamento, foi apresentado como causa da derrocada do "american way of life" (modo de vida americano) a transgressão dos príncipios ditos cristãos de moralidade e ética. Então em colaboração com as igrejas fundamentalistas, foi declarado guerra a qualquer grupo que professasse um credo diferente da teologia ortodoxa retrógrada pseudo cristã dos grupos dominantes. Foi levantado o "bom combate" contra as "heresias" mussulmanas, teologia liberal ou da libertação, movimentos neo hippies, nova era, socialistas. Todos que se levantavam contra wall street eram considerados inimigos da pátria americana. O terrorismo de estado foi então implantado sob permissão do povo americano.

O Serra tentou instalar essa pauta na última campanha presidencial. Não se pode dizer que a tentativa foi um fracasso total, pois apesar de não ter nenhum grupo organizado fazendo campanha para ele aqui em Rondônia, a Dilma só venceu em dois municípios. Existe um grande número de pessoas em Rondônia que são receptivos a este tipo de manipulação, basta que se ative seus preconceitos escondidos.

Em Porto Velho o banido (e bandido) Valter Araújo tentou criar uma caixa de ressonância com o fundamentalismo ortodoxo de direita dos Estados Unidos. Semestralmente realizava "cruzadas evangelísticas" com artistas gospel nacionais pagos pelos cofres públicos onde exibia filmes forjados de aborto, expondo imagens fortes de pedaços de fetos que criavam um clima de comoção humana. O "irmão" Valter era considerado um profeta da moralidade e defensor dos "bons costumes" e dos princípios cristãos. Na eleição passada o grupo fundamentalista encabeçado por Valter Araújo, Nilton Capixaba, Agnaldo Muniz, criaram uma campanha bem ao estilo nazista de Joseph Goebels. No domingo anterior à eleição foram distribuidos, ainda na madrugada, um kit contedo um planfleto e um cd com muita mentira sobre a proposta do  Plano Nacional de Direitos Humanos do Governo Federal e tentava associar o nome da nossa candidata ao senado a uma inexistente lei que amordaçaria as igrejas, liberava indiscriminadamente o aborto e incentiva a homosexualidade entre as crianças. Ao chegar para as reuniões de domingo as lideranças de TODAS as igrejas de Porto Velho encontraram esse pacote, levaram para casa, assitiram e na quarta ou quinta feira seguinte, na reunião do meio da semana, a mensagem de "deus" enviada pelos "profetas" foi debatida, incentivada, acolhida e abençoada.  Resultado: o "irmão" Aguinaldo Muniz obtve quase 60 mil votos dos incaltos.

Estou trazendo isto ao ptgrupos para conclamar todos os realmente seguidores de JESUS, que frequentam qualquer comunidade religiosa, seja católico, protestante, evangélico, pentecostal; a formarmos um grupo para afrontarmos essa manipulação direitista. Como seguidores de JESUS, não podemos ficar de braços cruzados vendo a mentira ser anunciado com a palavra de Deus. Não podemos deixar de denunciar que a estratégia do Valter Araújo e seus "irmãos" é uma mensagem diabólica.  Será preciso muita inteligência pra não cair numa armadilha pois esse tipo de assunto não é próprio de campanha política haja visto mexer com convicção de fé enão com temas racionais.

Conclamos a fundarmos um Grupo de Cristãos pró Fátima Cleide e sairmos, o quanto antes, a conversar com as lideranças das igrejas indignadas com o falso evangelho manipulado pelos falsos profetas.

Sou comunista, sou cristão, sou petista e quero Fátima Cleide prefeita de Porto Velho.

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Jorge Werley
CORECON 556
69 9310 7805

segunda-feira, 9 de abril de 2012

GUAJARÁ-MIRIM, QUE NÃO TEM UMA BIBLIOTECA PÚBLICA, FAZ CARNAVAL AXÉ PARA COMEMORAR SEUS 83 ANOS

Show de Kátia Guimma marca o aniversário de Guajará
Nesta última terça-feira, 10 de abril, o município de Guajará-Mirim, criado no a no de 1929, completou oitenta e três anos. Em quase um século de história, há pouco o que se comemorar.

A cidade, que é conhecida carinhosamente pelo apelido de ‘A Pérola do Mamoré’, hoje soma inúmeros problemas estruturais em áreas como: saneamento básico, praças e logradouros públicos deteriorados e sem iluminação, segurança pública insuficiente, saúde sucateada, dentre tantos outros problemas básicos que dificultam o cotidiano da população local.

Uma simples chuva, em pouquíssimos minutos, tem a capacidade de inundar quase toda a urbe, tornando algumas vias públicas intransitáveis.

Biblioteca Pública Municipal de Guajará-Mirim
A coleta de lixo, um serviço primário para qualquer administração, praticamente não existe. Detritos domésticos e entulhos diversos, na maioria das vezes são despejados nas praças e calçadas, sem que setores competentes de fiscalização da municipalidade tomem quaisquer providências.

Para se chegar à cidade, via terrestre, utiliza-se a BR 425, uma verdadeira tábua de pirulito. São tantos os buracos e remendos que o ideal, para dirigir em alguns trechos da BR com o mínimo de segurança, era não ter mais asfalto. Isto facilitaria a vida dos motoristas.

A cidade, que não possui uma biblioteca pública municipal para servir aos estudantes e a população, celebrou seu aniversário no bumbódromo, neta segunda-feira, 09, com um grande carnaval axé, animado pela cantora baiana Kátia Guimma, patrocinada pela Prefeitura (leia-se: dinheiro do contribuinte).

Av. Dr. Lewerger, uma das principais vias da cidade
A preocupação de pais, mães e algumas autoridades era com os foliões mais animados que exageraram na ingestão de bebidas alcoólicas. Exaltados, poderiam se envolver em brigas, acidentes e quaisquer outro tipo de problemas que fosse necessário fazer uso dos serviços públicos do Hospital Regional. Lá falta de tudo, do profissional ao esparadrapo.

Aos motoristas que ousaram infringir as leis de trânsito, dirigindo embriagados ao retornarem para suas casas, o perigo era cair em um dos milhares de buracos (verdadeiras crateras, melhor dizendo) existentes nas ruas da cidade ou em uma grande lagoa de água suja, e sofrer sérios problemas de afogamento, o que não seria difícil,  pela absoluta escuridão das vias públicas.

Um bom e feliz aniversário Guajará-Mirim. Pão e circo para o povo!

EFMM - AMMA envia Carta-Manifesto à presidente Dilma Rousseff

CARTA-MANIFESTO

Porto Velho, 6 de março de 2012.
 
Dra. Dilma Rousseff
MD Presidente da República do Brasil
Palácio do Planalto

Brasilía (DF)
Ref. The End – Submersão e destruição da histórica Estrada de Ferro Madeira Mamoré e Rio Madeira
Senhora Presidente,

Na condição de cidadãos brasileiros, através da Associação de Preservação do Patrimônio Histórico do Estado de Rondônia e Amigos da Madeira Mamoré (AMMA), CNPJ n° 104.305.125-0001-80 (Brasil), e Madeira Mamoré Railway Society (Inglaterra) levamos ao conhecimento de Vossa Excelência os crimes permitidos por instituições contra o patrimônio cultural brasileiro e o meio ambiente na região das 20 cachoeiras e corredeiras do Rio Madeira, entre Porto Velho e Guajará Mirim, no Estado de Rondônia.

A degradação causada até então exige providências de segurança nacional, pois ocorre num território amazônico onde há cem anos foi construída a histórica e legendária Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM). A senhora sabe, Senhora Presidente, que em 1972 essa ferrovia foi cassada pela ditadura militar. O povo brasileiro e a comunidade internacional exigiram, em vão, sua reativação ainda naquele período truculento. Sobre o patrimônio dilapidado e enferrujado que restou dessa ferrovia cujo sentido para nós rondonienses evoca a presença de uma mãe, ergueram-se as barragens de Jirau e de Santo Antônio. Em linha reta elas terão 400 quilômetros de extensão, ignorando-se ainda a largura dessa represa, embora já sejam muito conhecidos os efeitos de suas alagações.
A extensão do fenômeno de estrangulamento do Rio Madeira se estende por aqui, no vizinho Estado do Acre e na vizinha Bolívia. As consequências são drásticas, pois os afluentes e sub-afluentes de rios no Brasil, na Bolívia e no Peru sentem esse estrangulamento do Rio Madeira. As enchentes no caudaloso rio atualmente inviabilizam a região. Ao construírem as represas em Santo Antônio e Jirau para a geração da energia que servirá ao Centro-Sul do País, surpreenderam-se, porque o indomado rio não foi contido. Era tudo engano, ilusão, querer domar a Natureza num de seus maiores quintais do mundo, a Amazônia Brasileira.

Senhora Presidente: os derradeiros atentados contra a EFMM são absurdos, escandalosos, estarrecedores. Eles não condizem com um País que dependeu da luta popular, do grito de cada um de nós, para se tornar novamente democrático. Necessário e inadiável informá-la que a anistia da EFMM foi conseguida a duras penas, graças à exigência popular brasileira e internacional, quando a ferrovia passou a ser reativada no início dos anos de 1980, ainda sob o acão ditatorial.
Hoje nossos olhos enchem de lágrimas ao vermos a destruição de um rio e o pisoteamento da Madeira Mamoré, sem um retorno convincente, sem qualquer possibilidade de viabilidade econômica e de desenvolvimento para nossa região.The End, diriam os romancistas. É o fim, dizemos nós todos.

A exemplo de um filme cujos ingredientes soam medonhos, aqui tramam ações políticas nefastas apenas para se perpetuarem no poder. Agem num misto de terror, de política malfeita, de ideologia barata regada a corrupção, mentiras, plágio de idéias, omissão, inércia, impunidade, bandidagem, criminalidade, trapaça, violência, o que resulta enfim na destruição premeditada.
Desaparece definitivamente a lendária Estrada de Ferro Madeira Mamoré, e da mesma forma, desaparece também uma região estratégica que ajuda trazer o equilíbrio para o clima do planeta terra. No lugar da ferrovia estão encravadas 20 cachoeiras e corredeiras, rios, igarapés, florestas, várzeas, enfim, um ecosistema fantástico. Mais: ali está um povo fantástico, a mescla do caboclo e do indígena gente pura. Eram e viviam felizes, hoje são expulsos. Desconheciam eles as ações políticas maquiavélicas, arquitetadas com o objetivo de aniquilar-lhes as vidas de paz que levavam. Nessa região entre Porto Velho e Guajará Mirim, a natureza permite se encontrar e quem sabe, se confrontar o Planalto Central Brasileiro com a monumental Amazônia, um paraíso abstrato da natureza, muro de contenção que suaviza o impacto onde ocorre a união desses dois notáveis ambientes diferenciados de ecossistemas.

Entalaram o rio Madeira
Senhora Presidente, sou obrigado a dizer isso, se tiver que mencionar a classe política de Rondônia e os seus governos sucessivos, em todas esferas: infelizmente, a participação deles nesses fatos foi a mais triste e traiçoeira no que diz respeito aos povos nativos e a esse processo ambiental ora em destruição. Sem o devido cuidado, eles viabilizaram a construção dessas gigantescas hidrelétricas, sem o cuidado de respeitar e preservar o lado estratégico que exige o meio ambiente. Brincaram com o sentimento e com as condições físicas a que reduziram nossa gente cabocla.

Não há dúvida: esses políticos ofereceram aos ribeirinhos, indígenas e caboclos a ideia que o vultoso empreendimento hidrelétrico proporcionaria o progresso para a região. "Usinas já" – quantas vezes ouvimos essa palavra de ordem. Foi essa a propaganda vendida por ex- honoráveis representantes – não sei se bandidos –, entorpecendo a cada semana a sofrida população de Rondônia. E mesmo o povo mantendo-se indiferente ou frontalmente contra, o plano de construção das barragens, elas vieram sob forte maquiagem e orquestração para a suposta legalidade de uma situação inaceitável, parte integrante do ilusório a que chegamos.
Inicialmente, fabricaram audiências públicas. Rondônia passou a ser veiculada ferozmente na mídia e até esquecemos que temos camponeses massacrados, mortes a serem investigadas, massacres indígenas e outros crimes impunes. Esquecemo-nos até – pasme Senhora Presidente! que um dia passou por aqui um homem chamado Cândido Mariano Rondon, legítimo defensor das nações indígenas e pioneiro das comunicações, mas um pioneiro que não precisou derrubar aroeira, castanheira, nem peroba ou samaúma!

"Venderam-nos" um Eldorado de prosperidade no Oeste Brasileiro. Contudo, como é do Vosso conhecimento, qual a imagem desse pobre Estado fora de seus limites? A de um mar de lama originado da desenfreada corrupção repetida há vários governos.

O desaparecimento
É com tristeza que, a cada dia se flagram mentes satânicas que se passam por humanas, porém, desprovidas das mãos do Pai criador, o Grande Arquiteto do Universo, promovendo o desaparecimento da mais famosa ferrovia do mundo, construída pelo Tratado de Petrópolis e tombada em 2005 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Concluída sua construção da ferrovia, em 1912, depois de cinco anos, trabalhadores de mais 50 nacionalidades ergueram uma obra verdadeira na Amazônia Ocidental, numa das mais inóspitas regiões do planeta. E nela morreram milhares de homens, numa batalha de luta, suor, sangue e mortes e vida. Sim, a EFMM foi tombada no sentido histórico e cultural, mas vitimada por uma política de terra arrasada que não poupou o próprio Cemitério da Candelária, de túmulos multinacionais, totalmente destruído e desrespeitado, cedendo espaço à sanha cruel dos que ali ergueram casas

A EFMM foi também tombada em toda a sua extensão, em 1988, atendendo à Constituição do Estado de Rondônia. É de 1980 a origem de uma longa luta da população de Rondônia por sua reativação. Luta de ferroviários, professores, historiadores, engenheiros, arquitetos, Fundação Pró-memória, Iphan, Instituto de Arquitetos do Brasil e seus COSUs, CREAs etc. Houve um esforço incomum para salvá-la do horror dessa destruição que se acentua a cada ano. Aos políticos de Rondônia coube o amaldiçoado papel de pegar carona na luta popular.
Lutamos bravamente, longos anos, pelo resgate; lutamos para reativá-la e restaurá-la. Participamos de diversas reuniões, manifestos e protestos. Tudo pelo tombamento! E nos chamavam de subversivos, entregando nossos nomes aos arapongas da ditadura militar. Esperávamos que a ferrovia estivesse salva com os seus tombamentos. Mas não foi isso o que vimos, Senhora Presidente: prevaleceu a permissividade. Fomos ludibriados.

Massacre moral
Com relação a esse patrimônio cultural que é a Madeira Mamoré, passou a campear o terrível abuso de autoridade e a inércia. A partir do inicio da década de 2000 houve enorme influência político-partidária na questão: instituições culturais e ambientais, entre as quais o Iphan, o Ibama, o próprio Ministério Público Federal e Ministério Público de Rondônia e a Advocacia Geral da União, o serviço de Patrimônio da União (SPU)e até uma parcela do poder Judiciário se deram as mãos nesse processo tenebroso de destruição; no sentido de viabilizar a destruição ambiental e ao patrimônio cultural brasileiro . Obviamente, tiveram alguns momentos de lucidez, mas isso não impediu que prosperasse o desmonte da coisa pública e pátria.

Ao encarnar a luta intransigente da defesa do patrimônio cultural tombado e do meio ambiente em Rondônia, a AMMA viu seus membros perseguidos, humilhados, como se fossem estranhos numa luta que sempre foi nossa, com legitimidade. Em julho de 2006 a nossa entidade foi expulsa do interior do pátio ferroviário, já que, aos olhos daqueles agentes mais desclassificados que os espiões do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI), éramos considerados estorvos. Nossos quadros abrigavam pessoas capazes de pôr o trem para funcionar, mas não nos quiseram, porque passamos a ser inimigos de um status quo totalmente avesso ao que pregavam aqueles que propugnavam a democracia numa terra quase de ninguém.
E assim, para o grupo político-partidário dominante e toda a sua camarilha e seus asseclas empoleirados no poder, nada mais poderíamos fazer para exercer o direito de postular a Madeira-Mamoré como ela um dia havia sido. Gritaram contra alguns membros da AMMA, como se eles fossem contrários "ao progresso e ao desenvolvimento". Eles tiveram que deixar Rondônia em situações tão piores quanto as que presenciamos durante o regime arbitrário da ditadura que Vossa Excelência vivenciou bem próxima.

Tornou-se desesperador o partidarismo político abusivo dentro das instituições de preservação do patrimônio. Logo ali, onde leis e portarias de preservação, protetoras do Patrimônio Histórico deveriam ser obedecidas. No entanto, as desfiguraram totalmente sob o beneplácito de administrações estadual e municipal surdas, cegas e não mudas, porque falavam, mesmo o que não deviam ou tinham competência para fazê-lo.
Para esses senhores, a AMMA teria que ser destruída na sua luta inglória e enterrada junto com vagões, locomotivas, trilhos e dormentes. Em momento algum nós nos intimidamos, mesmo sabendo que a causa estava perdida! Denunciamos procuradores, promotores, superintendentes, gerentes, até membros do Poder Judiciário. Para nada, porque o maquiavelismo ensinou muito bem os detentores do corporativismo.

As denúncias nossas contra a destruição da EFMM e o Rio Madeira, maquiadas pomposamente de "revitalização", foram ridicularizadas. Houve pareceres de gaveta, casuísticos, autorizando a inércia, o descumprimento diuturno das leis, num verdadeiro vandalismo oficial. Assim permitiu-se a destruição da maior referência histórica ferroviária do Brasil e mundialmente conhecida, numa nebulosa situação que faz prevalecer a impunidade relativa aos crimes praticados contra meio ambiente e o patrimônio ferroviário tombado.

Entalado, o Madeira não foi contido
A palafita, o barranco e a EFMM...rios, igarapés, várzeas, florestas, desaparecem destruídos pelo rio em fúria. Alí, na região da Madeira- Mamoré, está um povo fantástico, “a mescla do caboclo, do indígena: gente pura. Eram felizes. São expulsos. Desconheciam ações políticas, maquiavélicas com o objetivo de aniquilar-lhes as vidas...De paz que lavavam.” Foto: Dario Braga/2012.

Enfim, as usinas entalaram o rio, usando-se uma conhecida expressão de caboclos e beiradeiros. Fomos entalados pelas comportas das hidrelétricas e do lago muito acima da cota do terreno. É por isso que tudo está submerso. Tais represas, repito, colocam perigosamente debaixo das volumosas águas barrentas: florestas, estradas, cidades, palafitas, trilhos e pontes metálicas, além da expulsão de milhares de pessoas.
Correnteza e banzeiro promovidos por mudança de um rio em formação acarretam surpresas aos próprios engenheiros das barragens. O Madeira não foi mesmo contido. O gigante simplesmente reage nessa louca comprovação da lei da física mostrada pela natureza. Onde existiam as 20 cachoeiras, a força d'água, também chamada de banzeiro dissolve os barrancos como farinha dágua e escava a terra. Na verdade, emburaca, destruindo bairros na cidade de Porto Velho, Nazaré, Calama, São Carlos e outras pequenas vilas situadas rio abaixo. Possivelmente, leve também problemas à cidade fronteiriça de Guajará Mirim, ao Acre e à Bolívia. Basta observar o que já ocorreu com as cheias dos rios Jacy, Mutum, Acre e Purus. Tudo alaga. Hoje represadas, as cachoeiras do Rio Madeiras não foram contidas, danificando pequenos rios, aqueles organizam e formam as cabeceiras dos seus sub-afluentes, alguns fora do território brasileiro, no Peru e Bolívia, aparentando sua rejeição às represas sobre as águas que pareciam um espelho. Remansos se rebelaram com fortes correntezas. Por quê a cidade de Rio Branco (AC), neste inverno de 2012, ficou debaixo d'água?

Esse mesmo Iphan que tombou a EFMM em 2005, políticos e governantes da minha terra deveriam preservar e protegê-la, como determina a Constituição do Estado de Rondônia, entretanto, permaneceram estáticos e omissos, deixando que fossem construídas as hidrelétricas sem os cuidados devidos. São instituições dignas, mas infelizmente seus dirigentes pecaram pela omissão, descumpriram o seu papel, ajudaram a conspirar. Isso não deveria ter acontecido num dos momentos mais tristes de existência deste Estado: a destruição da Madeira Mamoré sem qualquer reação nos gabinetes de Brasília e de Porto Velho. Valeu o "tudo permitido", para que nada fosse impedido.
Senhora Presidente, esse é realmente um momento muito estranho para Amazônia Brasileira.

Agora, e não como na época da ditadura militar, a destruição da ferrovia foi mais sofisticada, feroz, e é definitiva. Não mais comandada pelos militares do passado, ontem tão criticados, mas por conspiradores contra o patrimônio nacional e que nos impõe obras, as quais até há pouco tempo criticavam, vide Baldina e Tucuruí. Hoje, nos seus derradeiros momentos, vitimada por sucessivos atentados, a EFMM não tem como resistir. Em situações absurdas, escandalosas, estarrecedoras e inaceitáveis, arrancam-lhe os trilhos, e os que sobraram, brevemente serão submersos; explodem cachoeiras, matam toneladas de peixes, derrubam prédios históricos construídos há um século, não deixando escapar os próprios cemitérios dos heróis.

Enquanto acontecia o Carnaval de 2012, Rondônia não percebeu direito a submersão da ponte do rio Jacy-Paraná, que unia às suas margens, uma obra de arte construída com estrutura metálica, pré- fabricada em 1909 pela Chicago Bridge & Ironwork Builders, com vão livre de 92 metros. Era um dos maiores vãos do Brasil. A ponte sempre existiu majestosamente suspensa entre dois pilares. Era um monumento que poderia ser Patrimônio da Humanidade, mas a partir de agora, devido à sua corrosão pela força das águas em sua estrutura metálica, dificilmente resistirá. Submersa nos próximos cem anos, não chegará aos duzentos. Desaparecerá.
Quem diriam, a EFMM foi construída para durar mil anos?

Por tudo isso, acontece crime hediondo de lesa pátria e alta traição ao povo brasileiro.Por isso, com indignação, levamos ao Vosso conhecimento o maior de nossos sentimentos de amazônidas, pois confiamos em que a impunidade não pode prevalecer contra nossa gente e, sobretudo, contra diversas nacionalidades aqui presentes na selva inóspita, no início do século passado, para contribuir com a construção da mais isolada ferrovia do planeta, reconhecida internacionalmente.
Já levamos, fartamente documentada, ao Ministério da Cultura, a situação que comprova os crimes mencionados nesta carta- manifesto.

Se nos alongamos, Senhora Presidente, saiba nos compreender em nossos sentimentos e em nossa razão, pois não compactuamos um só momento com essa bandalheira ocorrida em Rondônia. Com intervenção direta no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e no Ministério da Cultura, sob pena de serem contraditórios naquilo que todas as letras, os fatos exigem a eles próprios aprovaram, há 30 anos: o sagrado tombamento da ferrovia – e nunca sua submersão, dilapidação e descarado roubo.

Estivéssemos em outro regime – felizmente não –, perguntaríamos se tudo isso não exigiria providências até mesmo do Ministério da Defesa, uma vez que, três décadas atrás, era o Exército Brasileiro o guardião de um patrimônio cercado, mas que ainda nos permitia a esperança de vê-lo recomposto e salvo da rapinagem.
Senhora Presidente do Brasil, é impossível o silêncio. Clamamos por Justiça. Exigimos que as cotas das barragens dessas hidrelétricas sejam reduzidas. Antes que seja tarde demais.

Arquiteto Luiz Leite de Oliveira
Presidente da Associação de Amigos da Madeira Mamoré
Ex-presidente do IAB-RO
AMMA – av.Pinheiro Machado, 768 Centro – CEP 76.801-142 PORTO VELHO, Rondônia - Brasil

quinta-feira, 5 de abril de 2012

RÁDIO FAROL RECEBE TERRENO DA SPU


Aconteceu na manhã deste dia 05 de abril, na sede do Grupo Folclórico Recreativo Rádio Farol, a solenidade para entrega do Termo de Contrato de Cessão Gratuita do Terreno da União, localizado na Rua Jamary, 2449, no Bairro Pedrinhas, concedido pela Superintendência do Patrimônio da União(SPU), de Rondônia, ao Grupo Rádio Farol, Presidido pelo competente Mestre da Cultura Popular Severino Castro.

O engenheiro Antônio Roberto, Superintendente da SPU, sublinhou a importância da cultura popular como instrumento de resgate da cidadania das populações excluídas e lembrou sobre a relevância do trabalho realizado pelo Presidente da Rádio Farol, Severino Castro, enquanto imensurável instrumento para resgate de vidas em situação de risco social.

Severino, emocionado, agradeceu ao Superintendente da SPU, aos brincantes e aos colaboradores, lembrando que a cessão do terreno é resultado do trabalho de todos aqueles que alongo dos últimos anos vem colaborando com a história de sucesso da Rádio Farol.

ASSASSINATOS DE HOMOSSEXUAIS BATEM RECORDE EM 2011, DIZ ENTIDADE

A travesti Malú (Antenor) figura entre os nove
 homossexuais assassinados em Rondônia
 no ano de 2011
O número de assassinatos de homossexuais no Brasil atingiu o ápice em 2011, chegando a 266, segundo o GGB (Grupo Gay da Bahia), que acompanha os casos desde a década de 1970.

Houve crescimento pelo sexto ano consecutivo e, de acordo com a entidade, 2012 deve registrar novo recorde. Isso porque, nos três primeiros meses deste ano, já houve 106 assassinatos.

Os dados divulgados pelo GGB se baseiam em notícias sobre os crimes veiculadas em jornais e na internet.

Para o antropólogo Luiz Mott, fundador da entidade, o número real de mortes deve ser maior. Mott criticou o governo federal por não criar um banco de dados específico sobre crimes contra gays. "Esse banco de dados estava previsto desde o Plano Nacional de Direitos Humanos 2, de 2002. Nem Lula nem Dilma cumpriram essa obrigação", disse.

De acordo com o relatório, a maior parte dos assassinatos foi contra gays (60%), seguido de travestis (37%) e lésbicas (3%).

"A maior visibilidade dos homossexuais --estimulados pelas paradas gays e pela presença de personagens gays e travestis em novelas-- provoca maior agressividade dos homófobos", disse Mott.

Os Estados com mais mortes foram Bahia (28), Pernambuco (25) e São Paulo (24).

Para o GGB, 99% desses homicídios têm relação com homofobia. Segundo o antropólogo, há também uma "homofobia cultural, que expulsa as travestis para a margem da sociedade, onde a violência é mais endêmica" e uma "homofobia institucional, quando o governo não garante a segurança dos espaços frequentados pela comunidade LGBT".
Em 2010, 260 homossexuais foram mortos. As estatísticas começaram a subir a partir de 2006, quando foram registrados 112 assassinatos.

Fonte: Folha.com, 03/04/2012

É FÁTIMA CLEIDE NA PÁSCOA DO PT

A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. É o dia santo mais importante da religião cristã. Páscoa é ressurreição, é renascimento, É RE-NO-VA-ÇÃO!!!


Renovar parcerias, repensar atitudes, refletir cidadania, reencontrar bandeiras e sonhos: neste domingo de Páscoa, Dia 08, a Militância Petista se reencontrará com o verdadeiro PT. Vamos ao encontro de FÁTIMA CLEIDE. 

PT DE GUAJARÁ-MIRIM PARTICIPA DE ENCONTRO POLÍTICO COM EVO MORALES

Profa. Lília Ferreira, Presidente PT/GM O Presidente da Direção Regional do Movimiento al Socialismo - Instrumento Político por la Soberanía...