quinta-feira, 29 de março de 2012

FLOR DO CAMPO NOMEIA DIRETORIA EXECUTIVA

Ao centro (sentados), o casal D. Georgina e Seu Mário
Em assembleia extraordinária realizada nesta última quarta-feira, 28, na residência da Presidente vitalícia da Associação Folclórica e Cultural Boi-Bumbá Flor do Campo, foi criada, sob olhares aprovadores de Dona Georgina Ramos e Seu Mário Moreira, a Diretoria Executiva do bumbá da comunidade cultural vermelha e branca da Pérola do Mamoré.

A Nova Diretoria Executiva, eleita e empossada, nasce com poderes para criar comissões internas, quantas forem necessárias, para auxiliar e conduzir as atividades artísticas e burocráticas que possam garantir a continuidade do projeto iniciado pelo Dr. Luiz Menezes.

Estelina Cunegundes conduziu a Assembleia
que criou a Diretoria Executiva
Compõem a Diretoria Executiva do Boi-Bumbá Flor do Campo: Estelina Cunegundes, Lívia Perez Badra, Patrício Carlos Menezes Neto, Ariel Argobe, Afonso Albuquerque e Jorge Manoel de Souza. O nome da Senhora Maria Ivete Manussakis, no momento na função de Primeira Tesoureira, foi aprovado para ocupar a Vice-Presidência da Associação Cultural do Bairro Tamandaré.

A criação e composição da Diretoria Executiva do Flor do Campo atendeu o desejo da sua Presidente Fundadora, Sra. Georgina Ramos, que não tinha a intenção de fazer profundas alteração na composição do boi-bumbá, mantendo assim, a equipe que foi composta pelo seu Vice-Presidente anterior, Dr. Luiz de Menezes.

No próximo domingo, 1º de abril, a recém-criada Diretoria Executiva se reunirá para traçar as ações que irá levar o Flor do Campo para o confronto estético durante a realização do 18º Duelo na Fronteira.


terça-feira, 20 de março de 2012

APLAUSOS


Colégio Dom Bosco é homenageado


A Câmara Municipal de Porto Velho realiza sessão especial na manhã desta terça – feira, 20, para outorgar moção de aplauso ao Colégio Dom Bosco que neste ano completa oitenta anos de história na capital de Rondônia.

Essa homenagem será prestada em atendimento a requerimento apresentado pela vereadora Mariana Carvalho (PSDB) que ao justificar a sua iniciativa, recordou o trabalho desenvolvido pelo estabelecimento de ensino da rede Salesiana em prol da educação de várias gerações de estudantes rondonienses.
 
“O Colégio Dom Bosco tem um importante papel no setor educacional do nosso município”, frisou a tucana sobre a escola, que surgiu no dia sete de janeiro de 1932, quando Porto Velho sofria com várias dificuldades de acesso, inclusive com deficiência nos serviços de transporte e comunicação.

Na justificativa do requerimento, que solicita a homenagem, a parlamentar faz questão de destacar o empenho dos educadores do tradicional colégio. “Os obstáculos de toda ordem, não impediram que os primeiros missionários salesianos que chegaram a Porto Velho desanimassem e começassem a semear o evangelho e ser a presença de Dom Bosco nestas longínquas regiões como eram assim consideradas”, concluiu. (AI)

Fonte: Caderno de Cultura Diário da Amazônia, Coluna do Sílvio Santos.

segunda-feira, 19 de março de 2012

INTELECTUAIS PEDEM, EM MANIFESTOS, SAÍDA DE ANA DE HOLLANDA DO MINC

A ministra Ana de Hollanda vive semana decisiva  
Um dos documentos sugere Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo, para o Ministério da Cultura; outro aponta "despreparo" de responsáveis por pasta


Jotabê Medeiros

Este é o início de uma semana crucial para a atual ministra da Cultura, Ana de Hollanda. Desde o final da semana passada, manifestos de artistas e intelectuais começaram a circular pedindo abertamente sua substituição à presidência Dilma Rousseff. São assinados por gente à direita e à esquerda, moderados e radicais, notáveis e anônimos militantes da cultura digital.

O Caderno 2 publica abaixo uma das manifestações. Outro documento, uma carta de intelectuais e artistas que será entregue à Casa Civil (cujo primeiro nome assinado é o da atriz Fernanda Montenegro) diz que, "na hipótese de haver a decisão de substituição do titular da pasta da Cultura – tema veiculado na mídia, mas não necessariamente verdadeiro – a classe cultural, aqui representada em suas diversas linguagens e regiões, vem dar sua contribuição cívica, politico-participativa, e apresentar um nome que, certamente, faria a diferença na história do Ministério da Cultura, e aglutinaria os mais diversos segmentos ao seu redor: Danilo Santos de Miranda."

Danilo Miranda, diretor do Sesc São Paulo, é um nome sempre recorrente em época de crise no MinC. Anteriormente, ele se mostrava reticente, mas agora diz a interlocutores que, se convidado, aceitaria. Quarta-feira, em São Paulo, na festa dos 25 anos do Itaú Cultural, o ator Dan Stulbach disse que "se ministro da Cultura fosse eleito pelo voto direto, Danilo Miranda teria o meu voto". Mas outros nomes também estão sendo lançados por diversos grupos, entre eles o da atriz Carla Camurati (diretora do Teatro Municipal do Rio de Janeiro) e o da historiadora Rosa Maria Araújo, do MIS carioca (irmã do novelista Gilberto Braga e parceira de Sergio Cabral no musical Sassaricando).

São manifestações desinibidas, calcadas no fato de que Ana de Hollanda desfruta hoje de uma rara unanimidade negativa. A gota d"água, na semana passada, foi a revelação (pelo blog Farofafá) de que o MinC advogou em favor do Escritório de Arrecadação e Distribuição de Direitos (Ecad) em um processo no qual a instituição autoral é acusada de cartelização e gestão fraudulenta. O processo está em julgamento no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). O Ministério da Cultura recusou-se a comentar o caso.

Por causa da denúncia, baseada em documento enviado pelo MinC ao Ministério Público Federal, a ministra foi convidada a se explicar no Senado. Ainda não disse se vai aceitar o convite. Caso aceite, dificilmente terá argumentos para convencer os senadores, já que está demonstrada sua defesa do Ecad (denunciado pelo próprio governo, por meio do Ministério da Justiça). Caso não aceite, poderá municiar ainda mais a oposição à sua gestão, corroborando acusações.

É uma associação desconfortável para o governo. A revista IstoÉ revelou essa semana que a CPI do Senado que investiga o Ecad deverá propor, em seu relatório final, daqui a um mês, o indiciamento de quatro dos seus diretores por formação de quadrilha, cartel e apropriação indébita.

Há rumores também que o isolamento da ministra causa uma caça às bruxas dentro da própria estrutura do ministério. Desde que assumiu, há 14 meses, Ana de Hollanda já demitiu dois chefes de Comunicação de sua assessoria, creditando aos subordinados os problemas de suas relações com a imprensa. Também se diz que ela e o homem que viabilizou seu nome para o MinC, Antonio Grassi (atual presidente da Funarte), só se falam agora de forma protocolar – na sexta, a ministra desautorizou nota oficial da Funarte informando que ela e seu secretário executivo, Vitor Ortiz, participariam de encontro da Funarte no Rio.

A ministra procura se afirmar tocando uma agenda "positiva". Antecipou editais do Fundo Nacional de Cultura de R$ 133 milhões – mas sem revelar o fato de que os editais não são um investimento extraordinário, apenas o adiantamento de uma agenda, já que, em julho, por conta da legislação eleitoral, será proibido destinar recursos a Estados e municípios (pode caracterizar favorecimento político). Entretanto, nem uma palavra sobre o corte de R$ 440 milhões do orçamento de 2012 (R$ 105 milhões da verba direta e R$ 335 milhões em emendas parlamentares).

A situação, como se vê, é tensa, mas dois dos mais lidos colunistas das Organizações Globo (Jorge Bastos Moreno e Ricardo Noblat) garantiram sábado, sem meias palavras, que "Dilma já decidiu: Ana de Hollanda fica na Cultura". Mais lenha na fogueira.

FONTE: O ESTADO DE S. PAULO

sábado, 17 de março de 2012

O ARTESANATO É CEM

A Coordenação de Cultura da Secretaria da Cultura, dos Esportes e Lazer do Estado de Rondônia estará realizando nos dias 29, 30, 31 de março e 01 de abril, a Feira Cultural O Artesanato é Cem, que acontecerá na Praça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.


No Brasil, o dia 19 de março é dedicado para homenagear a grande diversidade cultural e criativa dos artesãos brasileiros, reconhecidos mundialmente como sensíveis profissionais, capazes de movimentar este setor criativo e importante da economia nacional, em alta nos últimos anos, e que tem gerado renda e empregos em várias partes do país, inclusive conquistando o mercado internacional.


Na Feira O Artesanato é Cem – evento que também irá assinalar a importância do Dia do Artesanato - os Coordenadores Wellida Sodré e Denis Carvalho, técnicos da SECEL, pretendem reunir oitenta artesãos expoentes do artesanato rondoniense, sendo trinta e cinto do interior, quarenta da cidade de Porto Velho e cinco do baixo Madeira.



Para discutir a relevância do artesanato como traço marcador da identidade regional e nacional, bem como, sua importância como mola propulsora da economia criativa, nos dias 27 e 28 de março serão realizadas palestras, onde estarão reunidos artesãos, autoridades e técnicos do SEBRAE e da SECEL, buscando alternativas para melhor divulgar a produção, a comercialização e a visibilidade de nossos produtos artesanais e de nossos mestres produtores.


Ednart Gomes e Dayna Souza, artesãos do Boi-Bumbá Flor do Campo da Pérola do Mamoré, produzem belos objetos ornamentais, inspirados na temática do bumbá, que irão apresentar e comercializar durante a realização da Feira O Artesanato é Cem.


sexta-feira, 16 de março de 2012

REUNIÃO DA ACADÊMICOS DA ZONA LESTE

Diretoria e colaboradores da verde e rosa


O Presidente da Acadêmicos da Zona Leste, Sandro Sarará, convoca a Diretoria e simpatizantes do GRES, para se fazerem presentes à sede da Associação Beneficente Clube de Mães Idosos, Crianças e Moradores do Bairro Esperança da Comunidade, situada na Av. Mamoré, esquina com Av. Vieira Caúla, neste sábado, dia 17, a partir das 17 horas, para participarem da reunião que irá tratar sobre a feijoada e a programação de lançamento oficial da mais nova escola de samba de Porto Velho.

A festa de lançamento da Acadêmicos, a escola das cores verde e rosa, acontecerá na Quadra de Esporte do Esperança da Comunidade, no dia 28 de abril, a partir das 11 horas, ocasião em que será apresentado aos presentes, o pavilhão da Acadêmicos e sua bateria, comandada pelo Mestre Silfarney.

HISTÓRIA - HÁ 99 ANOS O TREM CHEGAVA A JACY PARANÁ (*)

Por: Sílvio Santos/Zekatraca
Fotos: Roni Carvalho

Os moradores antigos do distrito de Jacy Paraná, localizado a 90 quilômetros de Porto Velho, festejaram na data de ontem 31 de maio, 99 anos da chegada do trem da Estrada de Ferro Madeira Mamoré a então localidade de Jacy Paraná.

Na realidade, de acordo com o corretor de imóvel José Carlos Lobo que viveu alguns anos de sua infância em Jacy uma vez que seu pai Mário Teixeira, como funcionário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré foi designado para trabalhar no escritório de Jacy, há alguns anos retornou e montou um escritório de corretagem no distrito, está encabeçando um movimento, cujo objetivo, é realizar uma grande festa em maio de 2010 quando o feito completa cem anos. “Estamos reunindo todos os moradores antigos de Jacy Paraná bem como os que estão chegando à cidade, para realizarmos uma grande festa em 2010 quando se comemora o centenário da chegada do trem em Jacy”, disse José Carlos.
 
Manoel Rodrigues na página 273 da 2ª edição do livro “A Ferrovia do Diabo” registra: “No dia 31 de maio de 1910, foi inaugurado o primeiro trecho da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, entre Santo Antônio e Jaciparaná, numa extensão de 90 km. A inauguração foi solene, tendo um trem com as autoridades percorrido todo aquele trecho, com todas as formalidades de estilo. Duas bandeiras pendiam do trem inaugural: a brasileira e a norte-americana.” 


De acordo com pesquisa da escritora jaci paranaense Floriza Santos. Jacy Paraná foi transformado em Distrito de Santo Antônio do Alto Madeira pela Lei 495 de 03 de junho de 1908 como nome de “Generoso Ponce”. “Generoso Paes Leme de Souza Ponce foi governador de Mato Grosso”, informa Floriza.



No dia 17 abril de 1945, dois anos depois que suas terras foram incorporadas ao Território Federal do Guaporé/Rondônia, foi transformado em distrito de Porto Velho através da Lei 747. Apesar de a cidade ficar entre duas pontes, a do rio Jacy Paraná e a do rio Mutum Paraná não pode ser considerada como ilha, segundo o historiador Abnael Machado de Lima o distrito de Jacy Paraná é apenas um divisor de águas.


Terra dos índios Karitianas e Karipunas Jacy Paraná ao longo de seus anos de existência passou por vários momentos de progresso, primeiro com a chegada do trem da Madeira-Mamoré, depois com a extração do látex da seringueira quando da grande produção de borracha para abastecer as indústrias norte americanas durante a segunda guerra mundial com a chegada dos Soldados da Borracha, depois com o garimpo de ouro do rio Madeira e agora vive realmente o seu maior desenvolvimento com a construção da usina hidrelétrica de Jirau.


Nossa reportagem esteve sábado passado em Jacy Paraná, e ouviu o que os moradores antigos e os que estão chegando atraídos pela construção da hidrelétrica, têm a dizer sobre o progresso que está transformando uma cidade pacata, numa cidade que começa a conviver com os transtornos causados pela falta de estrutura.


Para os taxistas Valdomiro Amorim e Claudio Justiniano essa onda de progresso melhorou bastante o movimento. “Antes fazíamos poucas viagens entre Jacy/PVH/Jacy, hoje são em média 40 viagens diárias”. Vale salientar que essas 40 viagens são divididas entre os 22 taxistas cadastrados para esse trecho. Para o agricultor Getulio Aparecido que vive na cidade a mais de 20 anos “Às vezes ta bom e às vezes ta ruim. Por exemplo, agora ta ruim porque a construção da usina está parada”. Esse pensamento do seu Getulio é compartilhado pela maioria dos moradores da Vila, como é o caso das jovens estudantes Ana Paula, Débora, Naiara e Keite todas da tradicional família Oliveira/Almeira, brincantes da Quadrilha Junina “Todo Mundo Maluco” afirmam que agora está muito melhor, pois tem até clube. Seu Geraldo Laurentino da Costa que está com 86 anos. Conta que chegou à Vila, em 1954 vindo do Rio Grande do Norte e por muitos anos trabalhou no fabrico de farinha de mandioca. “Embarcava os sacos de farinha de 60 kg já encomendados pelos comerciantes de Porto Velho no trem da Madeira-Mamoré”. Já o dono de restaurante Sebastião Pereira da Silva acha que no tempo do garimpo o movimento era bem melhor. “Naquele tempo corria mais dinheiro, agora, pelos menos no meu restaurante, ainda não ganhei nada com o povo da hidrelétrica”. Porém o que se nota, é o progresso transformando radicalmente o modo de viver do povo tradicional, hoje todo mundo sonha em ganhar bastante dinheiro alugando ou vendendo seus terrenos por um preço que podemos considerar até certo ponto como exorbitante. “Hoje um terreno que custava uma mixaria, está sendo oferecido por R$ 15 e até R$ 20 mil. O aluguel de uma casinha com privada no quintal chega a ser cobrado, acima de Mil Reais”, disse Sebastião.


João Francisco lembra, “Chegamos aqui em 1958 viajando de trem. Na realidade chegamos a Porto Velho no navio Leopoldo Peres e de lá pegamos o trem pra cá”. 

Canteiro de obra 

Jacy Paraná hoje é o que podemos classificar como verdadeiro canteiro de obras, para onde olhamos nos deparamos com alguma construção. As ruas passam pelo processo de saneamento básico com a construção de esgotos desde a vila velha até a Nova Jacy. As construções de casas residências e comerciais são vistas pelos quatro cantos da cidade. Assim como a construção de quatro hotéis já prevista para iniciar em breve. Por falar em hotel todos que estão em funcionamento, estão com lotação esgotada. “Uma empresa de Vilhena vai construir 200 casas em uma área que está sendo preparada na Nova Jacy”, informa José Carlos Lobo. Jacy hoje conta com um centro comercial com lojas em estilo moderno, agencia bancária e telefone fixo “Precisamos urgentemente que uma operadora de celular instale sua antena aqui”.



Enquanto a banda Eletro Show com o guitarrista e cantor Neto Old e o tecladista Edmilson Old animam o Forro do “Chico Lata”, as camionetas da Sedan não param de transitar pelas ruas da cidade. A Polícia Militar garante a segurança e os bares da rua paralela a BR ficam lotados nos finais de semana com os trabalhadores da hidrelétrica de Jirau, turistas e especuladores que a toda hora, chegam a cidade. “Isso me lembra o tempo que a borracha tinha preço e o trem funcionava”, confessa seu Geraldo Laurentino.


Pelo lado da cidade velha as obras também estão tomando conta das casas antigas, a reforma da igreja do “Sagrado Coração de Jesus” padroeiro de Jacy, segundo o mestre de obras Jerônimo Francisco da Costa deve ser inaugurada no dia 19 de junho com uma grande quermesse.


Pela famosa ponte, as carretas passam com suas cargas especiais no rumo do canteiro de obra da usina de Jirau, enquanto na rodoviária, os ônibus da Eucatur deixam passageiros que desembarcam na esperança de conseguir melhorar de vida, ganhando dinheiro na promissora cidade, cujos moradores, já estão sonhando com sua transformação em município. “Do jeito que isso aqui vai, a transformação em município não demora muito” aposta Lobo.


O dia 31 de maio, não é apenas o dia que o trem chegou à cidade, é também o dia da inauguração da famosa ponte sobre o Rio Jacy Paraná e da inauguração da estação da Estrada de Ferro cujo prédio encontra-se totalmente em ruínas. “Vamos solicitar ao prefeito que revitalize o prédio da estação, a caixa d’água e a cadeia de ferro para transformar em atração turística da nossa cidade. Que a inauguração da revitalização desses patrimônios históricos, façam parte da festa do centenário da chegada do trem em Jacy Paraná em 2010”, finalizou José Carlos Lobo.


*Artigo Publicado do jornal eletrônico tudorondonia.com.br, em 2009-06-01 

LEI PROMULGADA EM 2007 DESAFETOU TRECHOS DA FERROVIA DE TOMBAMENTO ESTADUAL PARA CONSTRUÇÃO DAS USINAS

Tombado pela Constituição Estadual de Rondônia de 1989 (artigo nº 264) o acervo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, considerada como um dos mais importantes patrimônios históricos de Rondônia, teve a área que fica no caminho das barragens das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau desafetada do tombamento estadual pela Lei número 1776, criada em 10 de agosto de 2007. A referida lei, de autoria dos deputados Alex Testoni e Neodi Carlos, durante a gestão do então governador de Rondônia Ivo Cassol, foi promulgada silenciosamente e sua existência foi revelada durante uma reunião realizada em Porto Velho, no dia 9 de março deste ano, para tratar sobre os impactos do aumento da cota de operação da UHE de Santo Antônio sobre o acervo da ferrovia. Participaram do encontro, representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Ibama, Secretaria Estadual de Cultura e concessionária Santo Antônio Energia. A referida lei foi apresentada na reunião pelos representantes da empresa. Os demais participantes do encontro demonstraram desconhecimento da mesma.


A lei 1.776, promulgada em 10 de agosto de 2007, dispõe sobre a utilização de faixas de terras para a construção das UHE de Jirau e Santo Antônio no Rio Madeira e desafeta três trechos da ferrovia, nas proximidades da sede do município, e nos distritos de Jacy-Paraná e Mutum-Paraná.


Gloriosa Madeira-Mamoré


Na apresentação do projeto de lei aos demais deputados, os deputados Neodi Carlos e Alex Testoni alegaram a necessidade de alterar o tombamento “de uma pequena parte da gloriosa Estrada de Ferro Madeira-Mamoré [que] deverá ser atingida pela construção das usinas, fazendo-se necessário, portanto, com o apoio dos Pares, aprovarmos o incluso projeto de lei, que preserva o tombamento desse verdadeiro símbolo rondoniense e nacional, mas altera a área de tombamento. Isso garantirá a união de dois valores essenciais a Rondônia, a preservação de nossa história e o desenvolvimento econômico de nosso Estado”.


No caminho da barragem de Santo Antônio, a ponte de Jacy-Paraná não terá sua estrutura afetada, mas a concessionária Santo Antônio Energia admite que a base da mesma ficará submersa durante três a quatro meses do ano.


História


A construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré é considerada como um dos mais trágicos e importantes episódios da ocupação do território que hoje forma o Estado de Rondônia. Em sua obra, milhares de trabalhadores do Brasil e de outros países perderam a vida, acometidos por doenças tropicais e no duro enfrentamento da selva. O trecho que vai do quilômetro zero ao oito da ferrovia e seu entorno foi tombado pelo Iphan e passa por um processo de revitalização com verbas de compensação ambiental referentes à UHE de Santo Antônio, Prefeitura de Porto Velho e Ministério do Turismo. Em Guajará-Mirim, ponto final dos cerca de 350 quilômetros da ferrovia, o acervo também está sendo recuperado. O restante do complexo foi praticamente abandonado pelo Poder Público, desde a sua desativação em 1972, e a Lei 1776/2007 representa uma nova ameaça para o acervo. Resta saber se a referida lei é constitucional, já que contraria a Constituição Estadual de Rondônia.


Autor: Ana Aranda

segunda-feira, 12 de março de 2012

GRES ACADÊMICOS DA ZONA LESTE

Sambistas e artistas criaram neste último domingo, 11, na sede da Associação Beneficente Clube de Mães, Idosos, Crianças e Moradores do Bairro Esperança da Comunidade, o GRES Acadêmicos da Zona Leste, a mais nova escola de samba de Porto Velho, defensora das cores verde e rosa.

Sandro Sarará é o primeiro Presidente da Verde e Rosa, sendo seu Vice-Presidente o Senhor Francisco Semão Neto (o popular Pai Francisco), que também é Presidente do Centro Espírita Abaça de Odé, localizado no Bairro Marcos Frei.

Outras lideranças, como Raymison Correia, Presidente do Porto Diversidade e Coordenador do Bloco Arco-Íris, e Zeca Pedra, líder cultural da comunidade regueira do lado leste de Porto Velho, também comporão a Diretoria da Acadêmicos da Zona Leste.

Diretoria da Verde e Rosa
Fernando Rocha, Presidente da FEDERON, além de grande personalidades da cultura popular, com atuação no movimento social, já se colocou como colaborar e articular da Verde e Rosa.

A primeira Diretoria da Acadêmicos da Zona Leste já prepara a feijoada de lançamento da escola, evento a ser realizado na Quadra de Esporte do Esperança da Comunidade, no dia 28 de abril, a partir das 11 horas, ocasião em que será apresentado ao mundo do samba, o pavilhão verde e rosa da Acadêmicos e a performance de sua bateria que, segundo seu comandante, Silfarney, e o Vice-Presidente Pai Francisco, vem para abalar a Passarela do Samba Édson Froés.

quinta-feira, 8 de março de 2012

ZONA LESTE TERÁ SUA ESCOLA DE SAMBA

Mestre-Sala e Porta-Bandeira da Estação Primeira de Mangueira,
a mais tradicional escola de samba verde e rosa (as cores que
inspiram a futura escola de samba da zona leste).
Sambistas, passistas, brincantes, artistas plásticos, artesãos, quadrilheiros, brincantes de bois-bumbás e lideranças comunitárias do setor leste da cidade, estarão reunidos neste próximo domingo, dia 11 de março, a partir das 15 horas, na sede da Associação Beneficente Clube de Mães, Idosos, Crianças e Moradores do Bairro Esperança da Comunidade, localizada na esquina da Av. Mamoré com Av. Vieira Caúla, para discutirem a criação de uma escola de samba que representará a comunidade da zona leste da cidade de Porto Velho, a partir do carnaval de 2013.

A escola de samba da zona leste, que possivelmente ostentará em seu pavilhão as cores verde e rosa, nascerá num momento em que a FESEC, juntamente com a Prefeitura de Porto Velho e o Governo do Estado de Rondônia, empreendem esforços conjuntos para revitalizar o carnaval popular das escolas de samba da capital de Rondônia que, até a década de oitenta, protagonizaram os maiores espetáculos carnavalescos da Região Norte.

A zona leste da cidade é, notadamente, uma região de grande efervescência cultural, com grande volume de produção artística no âmbito popular, realizado pelos moradores da região, com a participação maciça da juventude local.

Sandro Sarará, Walber do Cavaco, Raymison Cooreia e Francisco Semão Neto (o popular Pai Francisco), Coordenadores do Movimento Cultural que pretende criar a escola de samba do lado leste, convidam todos os interessados que queiram participar deste projeto, para comparecerem na Associação Beneficente Clube de Mães, Idosos, Crianças e Moradores do Bairro Esperança da Comunidade, para contribuírem com discussão e construírem as estratégias para fundar a escola de samba verde e rosa.






terça-feira, 6 de março de 2012

Dr. LUIZ MENEZES, O MECENAS DA FRONTEIRA


Procurei uma forma de prestar homenagem a uma grande pessoa que nos deixou na última sexta-feira, dia 02 de março, vítima da mais cruel covardia.

Conheci este amigo – amigo com “A” maiúsculo - há pouco mais de um ano. Em pouquíssimo tempo aprendi a admira-lo enquanto pessoa amiga e enquanto profissional de grande talento e envergadura.

A nossa pouca convivência amistosa e de mútuo respeito se deu na comunidade cultural Boi-Bumbá Flor do Campo, da cidade de Guajará-Mirim. Foi lá que estreitamos os laços de amizade e, a cada reunião da Diretoria do Boi-Bumbá, fortalecia a reverência ao amigo que, sempre solícito, auxiliava sua esposa, Estelina Cunegundes, então Presidente do bumbá.

Mais recentemente, o Amigo passou a responder pelo Boi-Bumbá Flor do Campo, na condição de Presidente. Habilidoso, sensível e visionário, logo de primeira, deu prova que era capaz de conduzir o grêmio cultural do Bairro Tamandaré por colossais e espetaculares apresentações plásticas inovadoras e empolgantes.

Dialogou de forma respeitosa e proveitosa com a Diretoria do bumbá contrário, em um novo e superior plano de relações, numa perspectiva fortalecedora e necessária para o engrandecimento e perpetuação da cultura popular de Guajará-Mirim.

Refiro-me ao grande Mecenas da Fronteira, Dr. Luiz Menezes, advogado bem sucedido que tinha como diversão e distração, nas horas de lazer, o folguedo de bois-bumbás. Os últimos meses de sua vida, Luiz Menezes dedicou ao engrandecimento da cultura popular e da identidade cultural da cidade de Guajará-Mirim. ... E foi assim que partiu.

Vasculhando o cartão de memória da objetiva que me acompanha durante as realizações das manifestações de cultura popular, encontrei algumas imagens flagrantes retratando o Mecenas da Fronteira, na labuta, clicadas durante o carnaval popular realizado no Bumbódromo da Pérola do Mamoré, no momento da comemoração do aniversário de sua esposa, Estelina Cunegundes. São imagens inéditas que aqui publico, em homenagem ao grande amigo.






















quinta-feira, 1 de março de 2012

I VAMOS BRINCAR DE BOI


Breno Costa Tavares, à esquerda, veio de Parintins para
coreografar as tribos do Boi Flor do Campo

As Diretorias dos grupos folclóricos dos Bois-Bumbás Flor do Campo e Malhadinho realizarão neste próximo final de semana, nos dias 02 e 03 de março, na arena do Bumbódromo de Guajará-Mirim, a partir das 21 horas, o “I Vamos Brincar de Boi”. 

O acesso para assistir ao espetáculo das arquibancadas do Bumbódromo é gratuito, contudo, a organização do evento está disponibilizando mesas ao redor da arena, ao preço de R$ 10,00, aos interessados em acompanhar a apresentação folclórica de posição privilegiada e, assim, arrecadar recursos para os grêmios culturais. 

O objetivo do evento é fortalecer a brincadeira do bumbá em outras datas do ano, indo além do período de realização do popular Duelo na Fronteira e, assim, criar mais condições favoráveis para popularizar as duas agremiações culturais, disponibilizar outras datas para o turista que vista a cidade e que quer apreciar este magnífico certame cultural e, sobretudo, envolver a comunidade local, os empresários, artistas e brincantes na realização do evento, criando mais oportunidades para geração de ocupação e engrossamento da renda das famílias moradoras dos bairros populares de Guajará-Mirim, em especial, para juventude fora do mercado de trabalho formal. 

Batuqueiros do Flor do Campo ensaiando para o I Vamos Brincar de Boi
As duas Diretorias e brincantes trabalham freneticamente na produção do espetáculo de boi-bumbá ‘fora de época’, acreditando no sucesso de mais este evento da Pérola do Mamoré e na maciça adesão da sociedade local e participação dos turistas que visitam a cidade. 

PT DE GUAJARÁ-MIRIM PARTICIPA DE ENCONTRO POLÍTICO COM EVO MORALES

Profa. Lília Ferreira, Presidente PT/GM O Presidente da Direção Regional do Movimiento al Socialismo - Instrumento Político por la Soberanía...