sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

HINO-MARCHA DO BLOCO CORDÃO DE AMARRAR PATO

Beto do Cavaco puxando a Banda Tucupi
Eu capo, eu capo, eu capo, eu capo, eu capo
Quem amarrou minha mulher
Com cordão de Amarrar Pato

Minha mulher era caseira
Agora só quer viver na bagaceira

Saiu ano passado
É, isso eu não me engano
Foi pra comemorar a entrada de ano

Saiu 2011, voltou 2012
Ela falou que estava no meio do povo

Eu não me engano, eu não me engano
Foi comemorar a entrada de ano
Eu capo, eu capo, eu capo, eu capo, eu capo

Quem amarrou minha mulher
Com cordão de Amarrar Pato

Autor: Betto de Sá

BLOCO CORDÃO DE AMARRAR PATO DESFILA EM GUAJARÁ

Banda Tucupi esquentando o primeiro ensaido do Cordão de
Amarrar Pato - Bar do Espiga
A Diretoria do recém criado Bloco Confraria Carnavalesca Cordão de Amarrar Pato convida todos os amantes e brincantes dos blocos carnavalescos Limãozinho, Piranhas, Periquito da Madame e Cachoeira Pequena, foliões de modo geral, para participarem do segundo ensaio "Esquenta Pato", que irá acontecer no Bar do Espiga (Esperidião), localizado no Mercado Central de Guajará-Mirim, a partir das 15 horas desta sexta-feira, dia 20/12.

O Bloco Cordão de Amarrar Pato irá desfilar, em sua primeira vez dia 31 de dezembro, saudando o novo ano.

A contração acontecerá na Praça Dr. Mário Correa, popularmente conhecida na Pérola do Mamoré com a Praça "da Rádio Educadora de Guajará-Mirim", a partir das 15 horas, com previsão de saída às 17 horas, percorrendo o centro histórico da cidade.

A Diretoria do Bloco tem como compromisso de carnaval, promover uma discussão sobre o patrimônio histórico de Guajará-Mirim, material e imaterial, chamando a atenção da população e das autoridades para necessidade de se preservar este rico acervo cultural que pertence ao povo de Rondônia.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A Diretoria do recém criado Bloco Confraria Carnavalesca Cordão de Amarrar Pato convida todos os amantes e brincantes dos blocos Carnavalescos Limãozinho, Piranhas, Periquito da Madame e Cachoeira Pequena, bem como, foliões de modo geral, para participarem do primeiro "Esquenta Pato", que irá acontecer no Bar do Espiga (Esperidião), localizado no Mercado Central de Guajará-Mirim, a partir das 14 horas desta quinta-feira, dia 29/12.

O Bloco Cordão de Amarrar Pato irá desfilar, pela primeira vez, no dia 31 de dezembro, com contração na Praça "da Rádio Educadora de Guajará-Mirim", a partir das 15 horas, com previsão de saída às 17 horas, percorrendo o centro histórico da Pérola do Mamoré.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A FESTA DE RÉVEILLON

Copacabana, Rio (imagem recolhida na internet)
As grandes festas que são relizadas para se comemorar a virada de ano, que acontecem em diversas cidades de todo o mundo, são eventos que reúnem milhares de pessoas para celebrarem a chegada do dia 1º de janeiro.

Esta grande festa é também chamada de Réveillon, palavra da língua francesa proveniente do verbo “réveiller”, que significa “acordar”, “despertar”. O Réveillon é um ritual universal de vigília festiva noturna, onde todos saúdam o ano que se inicia.

A festa para receber o Novo Ano - a história registra - já era realizada desde 2000 a. C., na Mesopotâmia.

Em outras culturas, que segue outro tipo de calendário que não o gregoriano, o Ano Novo é celebrado em outras datas.

No mundo ocidental, o costume de se festejar o Ano Novo tem origem em um decreto do governador romano Júlio César que, no ano 46 a.C., fixou o 1 de janeiro como sendo o Dia do Ano Novo. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus das portas, das passagens, dos inícios e fins. Daí deriva o nome do mês “Janeiro”.

Em razão do fuso horário mundial, Auckland, na Nova Zelândia, é a primeira grande capital do mundo que celebra o Ano Novo, seguida por Sydney, na Austrália.

É no Brasil, na praia de Copacabana, na maravilhosa cidade do Rio de janeiro que acontece a maior e mais famosa festa de Ano Novo, onde se encontram 2 milhões de brasileiros e turistas do mundo inteiro, para aplaudir a virada de ano e uma grande queima de fogos de artifício.

Outro dado relacionado à tradição brasileira é o fato das pessoas se vestirem de cor branca, simbolizando a paz, para receber o Novo Ano, hábito que tem origem na cultura africana.

O Dia 1º de Janeiro é considerado o Dia Mundial da Paz

RÉVEILLON DA FRONTEIRA

Réveillon do Bancrévea Club, em 2011
Em Guajará-Mirim, a festa realizada para celebrar a virada de ano acontece tradicionalmente no Bancrévea Club. É organizada pela equipe do Bloco Tô Na Night que, inclusive, também é responsável pela realização do tradicional carnaval Fora de Época da Pérola do Mamoré.

O Réveillon do Bancrévea Club é uma festa que há décadas vem se consolidando como uma grandiosa tradição de final de ano do Município de Guajará-Mirim, onde se reúnem a população da cidade, de outros municípios dos Estados de Rondônia, do Acre e do Amazonas, assim como, nossos patrícios bolivianos que, nesta data, deixam de lado as diferenças lingüísticas e culturais para curtirem e celebrarem, todos juntos, a explosão de alegria, prazer e paz que é o Réveillon da Fronteira.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

PAPAI NOEL SEM CORAÇÃO

Por: Ariel Argobe*

Imagem: http://antigodoquevaiadiante.blogspot.com
No dia 15 de dezembro, numa quarta-feira, por volta das 19 horas, como de hábito, fui levar meus pais ao templo da Assembléia de Deus Missionária, localizada no bairro 10 de Abril. Seu Hugo e D. Maria são cristãos assíduos que costumam não faltar aos cultos.

Ao retornar para casa, decidi dirigir pela Avenida VX de Novembro, via arterial que corta o coração da Pérola do Mamoré, dotada de iluminação suficiente e adequada para se conduzir veículos no horário noturno. Coisa rara nesta cidade.

Quem mora em Guajará-Mirim, ou apenas passa pela cidade para fazer compras na Bolívia, sabe que a urbe tem pouquíssima iluminação pública. Os moradores dos bairros populares da cidade, há anos não sabem o que são pontos incandescentes afixados nos postes distribuídos pelas vias públicas da Pérola do Mamoré.

Neste período do ano, o espírito natalino invade todos os corações (ou melhor, quase todos). Ganha as ruas, as fachadas e varandas das casas do mais simples e humilde cidadão ao fidalgo. Inunda os frontões de algumas repartições públicas que, por esta ocasião, são revestidos com adornos inspirados na temática natalina e arrematados por milhares de mini-lâmpadas que piscam freneticamente.

O clima de festa natalina faz despertar em nós, adultos, a criança há muito adormecida. Sorrimos, sonhamos e até fazemos os nossos secretos pedidos, acreditando realmente que Papai Noel virá nos visitar na noite de 25 de dezembro.

Fico imaginando: o que Papai Noel faz nascer na imaginação de todas as crianças? Quais os desejos, os sonhos, as fantasias dos pequeninos carentes? O que meninos e meninas das famílias que possuem rendas modestas, ou ainda, sem renda alguma, desejam receber do Papai Noel na noite de 25 de dezembro?

Imagem: http://blogdoonyx.files.wordpress.com/
Ah, nesta época do ano, literalmente, as crianças enlouquecem e nos deixam também loucos! Vibram com os presépios natalinos. Sonham com o menino Jesus. Tem verdadeiros ataques histéricos ao passarem em frente de uma decoração retratando cenas de natal, ricamente iluminada. Em vias públicas, fazem-nos parar, para admirar o cenário da natividade, o Menino Jesus na manjedoura, a árvore de natal frondosamente decorada.

E como é lindo vê-las sonhando de olhinhos abertos, que brilham como lâmpadas natalinas!

Victor Gabriel, meu sobrinho-neto, de dois anos e quatro meses, dentro do carro, grita, aponta, alegremente, na direção de todas as decorações natalinas: “Ô Papai Noel, ô Papai Noel!”

Este ano, a mais frondosa e bela decoração natalina é ostentada, pomposamente, pelo Fórum Ministro Nelson Hungria, localizado na Av. XV de Novembro. Vários são os elementos alegóricos e aderecistas erguidos, representando diversos símbolos natalinos: Papai Noel gigante, árvores de natal, boneco de neve, trenó, dentre tantos outros, que são emoldurados por milhares de lâmpadas e, assim, compõem o presépio do Fórum Ministro Nelson Hungria.

Naquele dia, ao passarmos em frente ao Fórum, Victor Gabriel não se conteve, enlouqueceu e me intimou a parar o carro. Pediu para descer. Queria brincar com Papai Noel. Grita! Pula! Bate palmas! É Papai Noel, é Papai Noel, exclama ele!

Enquanto eu estacionava, Victor desce e passa, correndo, pelo portão do Fórum. Caminho até ao portão e lá já encontro Janaína Maria, mãe de Victor, dando conta de informações que não podíamos entrar para admirar, junto com Victor, a decoração natalina – que, empolgado e afoito, já se encontrava no átrio interno do Fórum.

Um casal - prováveis servidores públicos - explica a razão do impedimento: a visitação só é permitida mediante a contribuição de um quilo de alimento não perecível. Muito justo e altruísta, penso eu, uma vez que os alimentos recolhidos serão distribuídos às famílias carentes, segundo nos é informado.

Diante do imprevisto, analisei rapidamente e conclui: trata-se de contribuição e não obrigação. Minha decisão de parar havia sido repentina, em razão da euforia de Victor, de forma que, naquele momento não dispunha, ali, de um quilo de alimento. Insisti para entrar, explicando meus motivos e, irredutíveis, os servidores do Fórum persistiram no impedimento.

Diante do impasse, só me restou uma única alternativa: retirar Victor Gabriel de dentro do espaço do Fórum que, aos gritos e em prantos, pedia para ficar com Papai Noel.

Saí dali indignado e me perguntando: qual é a função social de um presépio? Qual é a verdadeira mensagem natalina?

Confraternizar, partilhar, congregar, reencontrar são palavras que definem valores nobres e constantemente evocados ao cumprimentarmos as pessoas, algumas que nem conhecemos, neste período em que celebramos o nascimento do Menino Jesus.

Será que esses sentimentos fraternos povoam o coração do Papai Noel do Fórum Ministro Nelson Hungria? Ele tem coração? Ele já foi criança? Um dia, será que ele sonhou? Será que o Papai Noel do Fórum Ministro Nelson Hungria já comemorou, em família, um natal!?


Victor Gabriel: em busca de um Papai Noel
 É paradoxal (para não dizer preconceituosa e esdrúxula) a ação do Papai Noel do Fórum Ministro Nelson Hungria, em Guajará-Mirim. Dispõe-se a recolher alimentos para doar aos pobres, na noite em que o mundo cristão celebra o nascimento do Menino Jesus, ritual no qual todos nós nos lembramos de Sua vida e Seus ensinamentos.

Nem a criança carente de Guajará-Mirim e, menos ainda, sua família será recebida pelo Papai Noel do Fórum Ministro Nelson Hungria. Poderá até ganhar um prato de comida daquele Papai Noel desalmado, mas um abraço fraterno não! É uma conclusão muito simples: por serem carentes, não possuem alimentos sobrando para doarem ao próprio Papai Noel de coração frio do Fórum Ministro Nelson Hungria. Melhor dizendo: são famílias que não dispõem das entradas, em forma de contribuição-obrigatória de alimentos não perecíveis e, assim sendo, não serão recebidas e nem abraçadas pelo Papai Noel excludente.

O Papai Noel do Fórum Ministro Nelson Hungria deixa aos pobres, como principal mensagem natalina, uma máxima eternizada pelo grande poeta e artista Cazuza: “Não me convidaram/Pra essa festa pobre/Que os homens armaram pra me convencer”.

A essas famílias desprovidas de posses - muito provavelmente descentes de negros, índios, mestiços, bolivianos e, com certeza, periféricos – cabem-lhes tão-somente a função que lhe é predestinada há décadas: “fiquei na porta estacionando os carros” (Cazuza), enquanto observa, pelo lado de fora, a elite arcaica e conservadora da decadente Pérola do Mamoré desfilar por entre as decorações natalinas do Fórum Ministro Nelson Hungria.

Esqueçamos as trocas de presentes, a beleza das ruas iluminadas e passemos, verdadeiramente, a valorizar o que realmente se comera neste dia, sem importar as diferenças sociais, religiosas e culturais: somos todos filhos de um mesmo Deus, e por conseqüência irmãos.

Natal representa a renovação da esperança, a afirmação da fraternidade, o fortalecimento da união e o reconhecimento do respeito, sempre, entre negros e brancos, homens, mulheres e homossexuais, crianças, jovens e idosos, ricos e pobres, centro e periferia, analfabetos e letrados, índios e não-índios.

Quanto ao comportamento do Papai Noel do Fórum Ministro Nelson Hungria, esqueçam. Isto não pode afetar nosso espírito natalino.

Trata-se apenas do Papai Noel que somente representa os sentimentos de alguns servidores públicos daquela casa de justiça. E, como já sabemos, a justiça é cega. Logo, por conseguinte, o Papai Noel Sem Coração do Fórum Ministro Nelson Hungria, assim como a justiça, arrisco dizer, além de cego, é também surdo e mudo: não vê, não ouve e nem fala com pobres.

Você, um excluído, lembre-se que nem o próprio Menino Jesus, em pessoa, teria permissão para visitar a representação de seu nascimento instalado no Fórum Ministro Nelson Hungria, sendo Ele uma criança pobre, filho de um carpinteiro com uma dona de casa, nascido em um estábulo, numa manjedoura forrada por gramas, certamente, com este perfil de Menino pobre, seria mais um inocente retirado à força do átrio daquele Fórum, um espaço – pasmem! - estabelecido com dinheiro do contribuinte para promoção da justiça.

FELIZ NATAL PARA TODOS, sem exclusão!!!

* Ariel Argobe é Artista Plástico, Presidente da Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas do Estado de Rondônia e funcionário público do quadro técnico da UNIR.

Texto revisado por Cristiane de Almeida Anastassioy, Especialista em Língua Portuguesa – UNIR. Técnica em Assuntos Educacionais – UNIR.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

LANÇAMENTO DA CAMISA DO AREAL FOLIA

A Diretoria do Bloco Areal Folia estará realizando na quadra coberta da Associação Futebolística do Areal (AFA), neste sábado, dia 10 de dezembro, a partir do meio dia, uma grandiosa festa, onde será servido ao público farto churrasco, ao preço de R$ 10,00, acompanhado de muito samba e pagode.
Durante o evento, a Diretoria do Bloco lançará oficialmente a camiseta do Areal Folia para o carnaval de 2012, que será apresentada ao público por belíssimas beldades da comunidade, em grande desfile Fashion.

A arte da camisa do bloco é uma criação do designer Thiago, da Impacto Comunicação Visual que, nas opiniões do Diretor de Evento Fransérgio Borges (o pulular Gato Félix) e do Presidente João Bosco “garantirá o sucesso das camisetas”.

O Bloco Areal Folia foi criado em outubro deste ano e irá se apresentar no carnaval de Porto Velho no dia 10 de fevereiro, desfilando pelas ruas do Bairro Areal.

REPÚBLICA DO MADEIRA PROCURA UM CORRUPTO!

Por Antônio Serpa do Amaral (*)

Nas assembléias, nas meias, no SMS. Isso é demais... Que República é essa? A República do Madeira vive uma crise institucional não vista há mais de século na sua História. O impressionante desse acontecimento é que o motor da tensão não é a corrupção ou má gestão da coisa pública, como acontece em outras Repúblicas, mas, inacreditavelmente, a ausência de atos de improbidade, fato que causa espanto até nos mais cautos estrangeiros.

Tudo começou quando um deputado, por meio de uma emenda à Constituição, sugeriu que todos os órgãos de controle e fiscalização da República fossem extintos por absoluta falta de ações, haja vista a inocorrência de qualquer ato de gestão que causasse prejuízo para a Administração. Ainda citou que, apesar da gama de normas que o Legislativo editou para proteção do patrimônio público, nenhuma delas foi aplicada por ausência de ilícito administrativo.

Após os debates e a votação, a maioria do Congresso rejeitou a emenda do parlamentar e, no mesmo ato, decidiu publicar edital para contratação de um corrupto, para que centenas de servidores públicos tenham motivo para permanecerem no quadro público. Quando o edital foi publicado, a notícia se espalhou e se tornou o assunto corrente nas ruas, redes sociais e mídia. E pior era que a população não sabia o significado político da palavra corrupto. Era um uso há muito démodé. Houve uma grande procura pelo verbete no Google. Chegaram a inferir que corrupto era um ser análogo ao unicórnio ou à fada. Em suma, não passava de um ser imaginário. Até porque, pensaram, era inconcebível alguém malversar a coisa pública em prejuízos de seus semelhantes.

Ao final, a notícia ultrapassou as fronteiras e ganhou o mundo. A situação causou estranhamento em cidadãos de vários Países. Alguns disseram que era uma pilhéria ou um mal-entendido. Outros acreditavam que se tratava uma montagem feita no photoshop. Diziam que “não era crível que houvesse um lugar onde não tinha um corrupto”. Jubiloso engano. A República do Madeira era, sem dúvida, um lugar sui generis no mundo: o rincão da probidade. Nessa pomposa terra, a gestão administrativa sempre foi prestada inteiramente para a satisfação do interesse público. Lá, todas as obras e serviços públicos são realizados com Padrão AAA(+). O patrimônio público é tão bem tratado na República do Madeira que especialistas do mundo inteiro utilizam esse padrão de gestão como modelo.

Para se ter uma idéia, nem (mesmo) um centavo da moeda local (madeira - M$) deixou de ser utilizado para outros fins que não o coletivo. Nada de mensalão ou de político ladrão. A Casa do Povo nunca foi palco para “rôbo” ou escândalos. Como era de esperar, em razão do histórico da República, não houve nenhum cidadão que preenchesse os requisitos para o cargo disponibilizado. De fato, as pessoas não possuíam mais no espírito coletivo qualquer resquício da odiosa prática da corrupção. Nesse País, político era sinônimo de honestidade (Dicionário Leônidas, pg. 171, Editora Din Din). Nesse contexto, o edital estava definitivamente frustrado.

Desse modo, o chefe do executivo decidiu transferir os servidores para outros órgãos e evitar a demissão em massa. Quanto às leis de proteção à coisa pública, o Parlamento resolveu mantê-las em vigor por razões históricas. Ademais, foi publicado decreto para a criação do Museu da Corrupção, para que as pessoas tomassem conhecimento dos imemoriais tempos em que os primitivos habitantes da Terra Karipuna dilapidavam o erário.

Enquanto isso, em uma residência da República, Gennaro D’Unir, com seus 120 anos, olhou para seus bisnetos e resmungou trôpego: “Vocês acham que estou louco, mas eu conheci um corrupto... Eu já vi um corrupto sim. Eu vi, eu vi, vi... É verdade!!”.

Ação Popular – Respeitem Porto Velho!
 
* Antôni Serpa do Amaral é poeta, escritor e articulista cultural em Porto Velho - RO.

PT DE GUAJARÁ-MIRIM PARTICIPA DE ENCONTRO POLÍTICO COM EVO MORALES

Profa. Lília Ferreira, Presidente PT/GM O Presidente da Direção Regional do Movimiento al Socialismo - Instrumento Político por la Soberanía...